Posted por em 19 jun 2010

Decora-02Eu considero esse tema muito interessante e útil para estudiosos de doutrinas reencarnacionistas. Digo isso porque aqueles que acreditam que o processo de salvação está calcado na evolução do espírito tem como premissa o aprendizado, o buscar a observação dos seus erros e, consequentemente, a corrigenda, a reforma íntima que permitirá alavancar o seu progresso espiritual.

Precisamos ter consciência da importância de nossas atitudes nesse processo, de saber que de nossos atos resultam compromissos que devem ser resgatados, se inadequados ou contrários à Lei de Deus; ou fortalecidos, se estiverem de conformidade com essa mesma Lei. Em assim procedendo, estaremos a caminho da elevação espiritual que deveremos almejar. Cumprindo a Lei, agindo de conformidade com os ensinamentos do Mestre, estaremos verdadeiramente cumprindo nossa jornada em direção ao tão esperado e desejado patamar de elevação espiritual.

Muitas vezes buscamos ajuda espiritual sem nos esforçarmos no bem-proceder e queremos receber o auxílio sem nos colocarmos como merecedores, nem mesmo até como Seres comprometidos com a busca da elevação moral e espiritual.

A espiritualidade maior a todo momento tenta nos envolver com sentimentos amor, de esforço no sentido do aprendizado e da elevação, mas nós muitas vezes nos fechamos e não ficamos disponíveis a receber essa ajuda. No entanto, queremos ser ajudados, “carregados no colo”, sem esforço, sem disciplina e determinação na busca pelo comprometimento com a reformulação de valores, atitudes etc.

Em um dos livros da coleção “A Saga dos Capelinos”, de Albert Paul Dahoui (Editora Heresis), há uma passagem de que gosto muito pela força do seu conteúdo. Menciona ali o autor que um grupo de mensageiros da espiritualidade, após longas e exaustivas tentativas de auxílio a alguns encarnados, leva a questão a seus superiores levantando a hipótese de serem autorizados a prestar uma ajuda mais efetiva às pessoas sob sua tutela. Sugeriam eles a alternativa de poderem tomar essas pessoas pelas mãos impedindo que elas reincidissem nos mesmos erros que cometiam há vários anos, quiçá várias encarnações. Seus superiores, à guisa de alertar esses mensageiros para tal procedimento, esclarece que nesse caso, tomando seus orientados pelas mãos e impondo-lhes as atitudes que entendiam mais adequadas, não permitindo que agissem conforme suas próprias vontades, esses mensageiros estariam agindo como se meros obsessores.

Deixo aqui essa reflexão que reputo de suma importância para o nosso caminhar.

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