Posted por em 18 mar 2024

Pensa um pouco

Pão Nosso – cap. 2

As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim. Jesus (João 10-25)

É vulgar a preocupação do homem comum, relativamente às tradições familiares e aos institutos terrestres a que se prende, nominalmente, exaltando-se nos títulos convencionais que lhe identificam a personalidade.

Entretanto, na vida verdadeira, criatura alguma é conhecida por semelhantes processos. Cada Espírito traz consigo a história viva dos próprios feitos e somente as obras efetuadas dão a conhecer o valor ou o demérito de cada um.

Com o enunciado, não desejamos significar que a palavra esteja desprovida de suas vantagens indiscutíveis; todavia, é necessário compreender-se que o verbo é também profundo potencial recebido da infinita Bondade, como recurso divino, tornando-se indispensável saber o que estamos realizando com esse dom do Senhor eterno.

A afirmativa de Jesus, nesse particular, reveste-se de imperecível beleza.

Que diríamos de um Salvador que estatuísse regras para a Humanidade, sem partilhar-lhe as dificuldades e impedimentos?

O Cristo iniciou a missão divina entre homens do campo, viveu entre doutores irritados e pecadores, uniu-se a doentes e humildes e terminou a tarefa santa entre dois ladrões.

Que mais desejas? Se aguardas vida fácil e situações de evidência no mundo, lembra-se do Mestre e pensa um pouco.

Estudo

Creio que a intenção deste título é acordar-nos para o fato de que nem sempre pensamos antes de agir, seja em atos, seja em palavras.

Aqui a referência tem a ver com o que sempre pensamos antes de agir, seja em atos, seja em palavras.

Aqui a referência tem a ver com o que sempre representa, para mim, palavras para apresentar um tema ou questão.

Será que pensamos antes de agir ou de falarmos sobre algo?

Muitas vezes podemos observar pessoas que pretendem acolher, para si mesmas, conquistas relativas a pessoas de seu convívio, familiares, até mesmo de expressão social ou política. Pretendem se apoderar de posições políticas de destaque, as que venham a poder apresentar oportunidades para ascensão social, política ou mesmo simplesmente junto à família.

Lembra-nos Emmanuel que, para o reconhecimento de valores pessoais, culturais e assemelhados são realmente merecedores de destaque aqueles que, ou já trazem consigo a própria história, valores conquistados por ações de importância que tenham promovido resultados e trazidos à sociedade valores, desenvolvimento social e mesmo político, no caso de ter proporcionado melhores condições sociais, expressivo e elevado nível cultural que venham efetivamente abrir novas oportunidades para evolução do Ser que habita em nosso planeta.

Cada um de nós, ao voltar ao plano físico, traz gravado de sua história espiritual as experiências vivenciadas, comportamentos, tanto os explícitos quanto os guardados, como se não pudessem ser conhecidos ou despertados pela sociedade, família, amigos, colegas de trabalho ou assemelhados.

Esse tipo de comportamento mostra a nossa fragilidade espiritual e moral.

Lembra-nos Emmanuel que a palavra tem seu valor e importância. Ressalta que a palavra é também de valor que nos deve inspirar cuidado ao usá-la. Cuidarmos para fazer, desta, bom proveito, sabendo aplicar quando nos expressarmos, não importando a circunstância em que seja aplicada. Alerta-nos que a palavra é também um presente da infinita Bondade, recurso divino.

O que quer Emmanuel esclarecer com esta afirmativa?

Estarmos conscientes de que, ao estarmos usando a palavra, agindo em alguma circunstância, estamos fazendo uso de um recurso divino colocado ao nosso dispor para aplicar, por certo, da melhor forma ao longo de nossa existência, independente da vida em que estivermos realizando nossa vivência espiritual em corpo físico. Oportunidade necessária e indispensável para nossa evolução Espiritual… a caminho da evolução que nos aguarda à frente do Tempo infinito.

Somos Seres eternos, seja na vida em plano físico ou espiritual. Nossas ações e realizações decorrentes destas refletem em nosso processo evolutivo físico e espiritual.

Somos responsáveis pelo que promovemos, consequências de nossas ações, mesmo que tenham estado só em pensamentos.

O que pensamos, almejamos, realizamos em nosso poder criativo, promovem mudanças ao nosso redor, ainda que não identifiquemos durante nossa existência física. Nível de importância ou da consequência talvez não possamos perceber de pronto, mas teremos consciência em alguma circunstância e sentiremos suas marcas em algum momento. Por certo nos acarretará a sensação da perda da oportunidade, não termos valorizando momentos tão importantes.

Trazendo aqui a passagem sob referência:

“As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim. Jesus” (João 10-25)

Deu-nos exemplo o Mestre durante sua vida entre nós. Ser de alta expressão no Plano Espiritual, vale citar:

“O Cristo iniciou a missão divina entre homens do campo, viveu entre doutores irritados e pecadores, uniu-se a doentes e humildes e terminou a tarefa santa entre dois ladrões.”

Como deveríamos tomar esta passagem como referência?

Como nos sentimos como seguidores de Jesus, ao refletirmos sobre nossos comportamentos, ao tempo que procuramos aprender sobre os ensinamentos que o Mestre nos apresentou e vivenciou enquanto esteve no Planeta Terra, ao nosso lado. Vivenciou situações de expressivas dificuldades.

Para começar o processo de reflexão… Analisarmos como acolhemos estas reflexões que Emmanuel nos oferece. Pensarmos como interpretar em nós o que Jesus disse na passagem sob referência.

O comportamento, seja em que momento ou circunstância, tem correspondido ao que o Mestre esperaria de nós?

Repetindo a menção:

“As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.” Jesus (João 10-25)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *