Posted por em 20 abr 2017

Reflexões Evangélicas - capaTema oferecido no Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita – EADE II, no Grupo Irmão Estêvão-GFEIE, em 20-04-2017

Jesus Consolador em as Bem-aventuranças (1)

Segundo Mahatma Gandhi, a Grande Alma da Índia, que não era cristão, afirmou que se todos os livros sagrados da humanidade se perdessem, mas não O Sermão da Montanha, nada se teria perdido. “Quando nos unirmos com base nos ensinamentos de Cristo no Sermão da Montanha, teremos solucionado os problemas, não só de nossos países, mas do mundo inteiro.” De um outro autor temos a seguinte afirmação: “Os ensinamentos de Jesus sobre o amor, se aplicados, podem sanar os males da humanidade. O Sermão da Montanha: esta é a mais linda sonata de amor contida nos Evangelhos.”

Prestando atenção às palavras do Mestre, no Sermão da Montanha, podemos perceber o quanto as bem-aventuranças são consoladoras. Passaremos então a refletir sobre cada uma delas.

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Há uma interpretação do que seja humilde (ou pobre) de espírito que poderemos considerar especial. Seriam aqueles que se reconhecem frágeis e carentes de elevação espiritual.

Sou humilde espírito quando reconheço que tenho ainda muito a aprender. Quando reconheço que não sou sábio, que não detenho a verdade e tenho muito a crescer. Eu me disponho a buscar o meu progresso espiritual.

Desses é o reino dos céus. Porque essas pessoas estão verdadeiramente dispostas a buscar a sua elevação espiritual. Somente quando eu reconheço a minha fragilidade intelectual e espiritual é que eu me disponho a buscar o meu crescimento. Quando eu me conscientizo de que ainda tenho muito a aprender eu procuro me empenhar no caminhar em busca do conhecimento, do aprendizado, da minha elevação.

A partir desse momento eu começo a me elevar espiritualmente com Cristo nos seus ensinamentos.

Aqueles que têm consciência da necessidade do aprendizado e da busca pelo crescimento espiritual são os simples de coração que reconhecem a necessidade de encontrar, nos ensinamentos, o seu progresso.

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.

Podemos entender como sendo os que choram por um arrependimento sincero diante do erro cometido. Não só com relação a si, ao próximo, mas também com relação a Deus.

Reconhecem o seu erro, têm o coração sofrido. Choram por terem errado, mas não se mantêm na dor do erro e do arrependimento. Buscam o crescimento, a evolução, o aprendizado, novos caminhos. Buscam a sua reforma íntima. Eles se empenham na correção do seu erro.

 Esses serão consolados porque verdadeiramente percebem o quanto precisam mudar e estão arrependidos de coração.

Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.

Alguns interpretam o manso como uma pessoa que não tem coragem de enfrentar a vida.

No entanto, mansidão não é sinal de fraqueza. Alguém já afirmou que “mansidão é a força tornada gentil”. Ter força, ter coragem e determinação na busca de um objetivo, mas com mansidão. Mesmo quando temos convicção de algo, de um caminho, não devemos impor ao outro nossas convicções. No conviver, podemos mostrar ao outro nossas ideias, com confiança e fé, mas de uma forma gentil.

Vale a pena citar Gandhi quando diz que “a não violência é a arma dos fortes”.

Precisamos ser fortes, ser confiantes para conseguirmos ser mansos, pacíficos. Quando não somos mansos, nós demonstramos a nossa fraqueza espiritual.

Voltando a citar Gandhi, “Tolerância mútua é uma necessidade em todos os tempos e para todas as raças. Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera.”

Quando nos sentimos prejudicados pela atitude de alguém, não devemos reagir de forma agressiva. Deveremos ser tolerantes, no sentido de sermos compassivos com essa pessoa. No entanto, isso não quer dizer que concordamos com o que ele fez e sim que reconhecemos que essa pessoa ainda tem muito a caminhar e que precisa de uma mão amiga, da nossa tolerância, da nossa compaixão.

Com a nossa mansidão nós podemos promover uma mudança de comportamento nessa pessoa. Sermos tolerantes com a pessoa, mas não com o que ela fez.

Em algum momento, seja nessa vida ou em experiências no passado, alguém terá sido tolerante e compassivo conosco. Se nos encontramos em uma condição melhor hoje é porque alcançamos algum aprendizado e, se aprendemos, alguém proporcionou a nós essa oportunidade, esse conhecimento. Em algum momento alguém pegou a nossa mão, nos acolheu e nos ofereceu a oportunidade de aprender. Por que não compartilhar isso com o outro? Sermos compassivos como alguém foi compassivo conosco. Acolhermos como já teremos sido acolhidos.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.

A expressão “sede de justiça” remete-nos ao sentimento de o quanto queremos que as coisas sejam corretas, o quanto gostaríamos que o mundo funcionasse melhor. O quanto gostaríamos que existisse mais paz no mundo, que a humanidade fosse mais consoladora e compassiva. É uma forma de sede de justiça.

Se nós temos sede de justiça nesse sentido, vamos tentar ser pessoas que levam essa mensagem, que buscam transmitir isso às outras pessoas.

Agindo assim seremos fartos. Fartos porque vamos exercitar o bem e estaremos tentando fazer com que o bem ocorra à nossa volta. Mas é importante que esse processo seja de forma mansa, sem imposições nem agressividade.

É ainda difícil, para nós, conseguir esse comportamento ideal. No entanto, o reconhecer que ainda somos frágeis espiritualmente não pode ser justificativa para que nos mantenhamos no mesmo patamar.

Na condição de humildes de espírito, reconhecendo que somos imperfeitos e frágeis, não podemos nos permitir permanecer nesse estágio. Devemos buscar a nossa mudança de comportamento e ajudar na mudança da sociedade em que vivemos. Buscar a justiça de que estamos sequiosos e famintos para, então, sentirmo-nos fartos por termos conseguido alcançar nossos objetivos. 

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia

O que é ser misericordioso? É ter compaixão.

Muitas vezes entendemos compaixão e pena como sentimentos iguais. No entanto, alguém disse certa vez que existe fundamental diferença entre eles. Isto porque, quando sentimos pena de alguém nós nos colocamos em condição superior, como se nos encontrássemos em situação melhor por não estarmos passando pelo mesmo sofrimento; é não reconhecê-lo como alguém que pode encontrar um novo caminho e melhorar sua condição.

Compaixão, em contrapartida, é compreender o outro, acolher sem julgamento; é reconhecer no outro um Ser com condições de se reerguer, de aprender e evoluir; é envolvê-lo de forma a proporcionar oportunidade de superar suas dificuldades.

Assim, concluímos que o sentimento mais adequado em relação às pessoas e às suas limitações e dificuldades é a compaixão.

É quando reconhecemos no outro alguém que, apesar de ser frágil espiritualmente ou intelectualmente e ter comportamentos inadequados, tem ainda muito a evoluir, tem potencialmente capacidade de se reerguer e encontrar o seu caminho.

Devemos ter pelo outro o sentimento de compaixão, reconhecer no outro alguém com capacidade própria para mudar necessitando, talvez, só de um pequeno impulso. Oferecer a ele uma ajuda, seja na forma de uma palavra amiga, de um livro que possa levar a ele um aprendizado ou um simples abraço.

Passemos a sentir compaixão pelas pessoas, acreditar que elas têm capacidade de mudar. Vamos ter compaixão por nós mesmos, acreditando que somos capazes de fazer uma grande mudança em nossas próprias vidas. Vamos reconhecer em nós Seres com condições de buscar a sua evolução seja intelectual, seja espiritual.

Ter compaixão, ou ser misericordioso, é sentir: eu estou em você e você está em mim; eu sinto o que você sente e você sente o que eu sinto. É perceber, com um simples olhar, quando o outro está triste ou alegre. Quando eu sinto uma dor não é só eu quem a sente, sentem todos os que estão conectados pelo sentimento da compaixão. Sentem a mesma emoção, têm a mesma percepção.

Se formos mais perceptivos, quanto ao que ocorre à nossa volta, estaremos em condição de promover um mundo melhor. Não é fácil, no estágio em que ainda nos encontramos, mas poderemos tentar promover mudanças que nos impulsionem a melhores condições de convívio. Sempre é tempo para alcançar novas metas e encontrar novos caminhos, mesmo que seja um pequeno passo de cada vez.

Vamos nos reconhecer humildes de espírito e reconhecer a nossa potencialidade de promover a nossa mudança.

Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.

Limpos de coração, de coração puro. Aquele que reconhece o seu erro, reconhece os seus limites. Acolhe qualquer aprendizado, qualquer ensinamento, de coração aberto.

“Aquele que é consciente é puro, porque é consciente de que seu erro abre uma porta para experimentar a sua própria essência.” Jung

Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.

Anteriormente falamos sobre a mansidão. O pacificador está além do manso, pois, pacificador além de ter a paz interior, ele procura promover a paz.

Quando conseguimos ter a paz em nossos corações, nós passamos a ser pacificadores, pois refletimos à nossa volta a energia que está contida em nossa alma.

O movimento pela Paz começa dentro de nós e cresce com a vontade de cada um em fazer desse movimento sua maior expressão.

Tenha a Paz no seu coração e, em prece, partilhe esse sentimento com o mundo em que vive. A expressão da Paz e do Amor anula e reverte a violência que ainda possa querer se expressar.

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós.

O que poderemos entender por ser perseguido por causa da justiça?

Afirmam que quando mudamos nossos conceitos, caminhamos em busca do conhecimento, nossa jornada é solitária. Estamos sozinhos por que o evoluir é buscar o seu próprio caminho.

Quando buscamos um caminho novo, nesse caso um caminho com Cristo, nós somos olhados de forma diferente pela sociedade em que estamos inseridos.

Podemos não ser exatamente perseguidos mas, de certa forma, poderemos ser marginalizados, segregados, ou mesmo apenas observados como diferentes.

Bem-aventurados somos porque, apesar de as pessoas à nossa volta não nos acolher como seus iguais, em razão de estarmos mudando, permanecemos no nosso caminhar em busca da nossa evolução.

Por vezes nossos amigos e familiares também estão buscando a sua evolução espiritual, mas de forma diferente e não nos compreendem. Talvez também não os compreendamos. Importa que compreendamos as escolhas de cada um e ser compassivos.

O objetivo é o mesmo, mas os caminhos são diferentes, pois cada um deve procurar o caminho com que mais se identifique para o seu encontro com Deus, pois o Pai está em toda parte e com todos igualmente.

Mesmo tendo esse olhar diferente das pessoas para conosco, devemos nos manter no caminho que escolhemos com confiança e fé, de forma tolerante, compassiva e misericordiosa. Esse é o nosso caminho verdadeiro. É só um olhar diferente para as mesmas verdades, para o mesmo Evangelho.

São bem aventurados aqueles que realmente acreditam e seguem os preceitos da justiça e da correção no proceder. Aqueles que, mesmo em situações de negação por parte daqueles com quem convive, mantêm-se firmes na fé e no bem proceder.

É muito consolador ter o Cristo em nossas vidas. Porque nos dá conforto, paz, confiança. 

Não importam as dificuldades e vicissitudes que ocorrem em nossas vidas. Devemos ter a certeza de que Deus só quer o nosso bem. Quem ama só quer o bem do outro. Queremos o bem para os nossos filhos e Deus, como o Pai maior, só quer o nosso bem. 

Se há dificuldades em nossas vidas, se há obstáculos para transpor, se há alguma coisa que não conseguimos administrar muito bem, vamos pedir força, coragem, fé, confiança. Porque o que ele nos oferece, com certeza é o melhor para nós. É aquilo de que necessitamos para alcançar o patamar espiritual que queremos, que o Cristo quer alcancemos um dia.

Melhores condições surgirão em nossas vidas, desde que aprendamos com as experiências que temos hoje.

A chave da nossa evolução é o aprendizado.

Não é suficiente sabermos a história de Jesus, conhecer o Evangelho, saber as bem-aventuranças e buscar a interpretação para todas elas.

O que vai fazer a mudança efetiva é o aprender e aplicar o aprendizado em nossas vidas. Aí está a nossa salvação, a nossa elevação em patamares espirituais. Que sejamos humildes de coração, compassivos, misericordiosos, tenhamos realmente sede de justiça em um mundo melhor. A verdade do Cristo realmente floresça e frutifique em toda a humanidade, e que façamos parte disso.


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Reflexões complementares

o que seria o Reino de Deus ou Reino dos céus

– No Evangelho de Lucas 17:20-21 encontramos: “E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior.
Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós.”

– “É o sentirmo-nos efetivamente na condição Filhos de Deus. “É quando verdadeiramente descobrimos que somos merecedores de uma jornada de luz, de amor, bastando que nos empenhemos na reformulação de nossos valores morais, éticos e espirituais, buscando no Evangelho do Mestre a base para o nosso caminhar.

Nós nos conscientizamos de que somos mais do que um corpo encarnado vivendo no Planeta, mais do que um cidadão do mundo.

Nós nos reencontramos com a nossa alma de origem divina, porque reconhecemos que somos de Deus.” (1)

o que seria sentir-se consolado

– “No entanto, compreender que, apesar de não sermos perfeitos, de ainda cometermos deslizes, Deus nos acolhe, nos ama e proporciona inúmeras oportunidades para que reencontremos a nossa essência divina e reformulemos nossa jornada em direção à evolução espiritual, ainda que de forma lenta, e que iremos alcançar essa meta em algum momento – essa certeza é a nossa consolação.

Por isso dizer ser o Cristo Consolador, pois ele nos proporcionou a oportunidade de nos conscientizar de que chegaremos aos mundos evoluídos em algum momento, pois o amor vence todas as barreiras, bastando que verdadeiramente nos empenhemos em seguir e exercitar os ensinamentos do Mestre em nossas vidas.” (1)

o que representa herdar a Terra

– “3) Sentimentos com relação ao desejo de se permanecer no Planeta após a mudança, como prêmio por nossas boas ações e empenho na reforma íntima que todos almejamos.

– há muitos companheiros de jornada que desejam, intensamente, estar em condições de poder merecer ficar no Planeta na próxima fase – Mundo de Regeneração. Esse sentimento lhes proporciona a sensação de poder herdar um mundo melhor onde terão menos dificuldades e mais tranquilidade no viver;

– seria o ver cumprir as Bem aventuranças: “Bem aventurados os pacíficos, porque herdarão a Terra.”;

– há que refletirmos sobre o sentimento do espírito que, mais evoluído, valoriza muito mais o ser útil do que usufruir benefícios ou regalias pelo tesouro que conquistou, principalmente se esse tesouro é composto de mais amor, compreensão, compaixão;

– o Ser que amealhou os ensinamentos, como as sementes que foram jogadas no campo fértil e frutificaram, terá muito mais prazer no viver se estiver comprometido com a evolução de outros seres em condições menos favoráveis, seja intelectual, seja espiritualmente;

– em assim sendo, esse Ser não estará preocupado com o onde estará, se na Terra ou se em outro mundo em fase de evolução menos favorável. Importa sim estar em um lugar onde possa ser verdadeiramente útil, um real propagador do Evangelho de Amor;

Um outro olhar sobre o assunto é perceber como algumas pessoas se preocupam com o quem poderão vir a ser, tipo de experiências que deverão vivenciar.

Precisamos ter em mente, com convicção, que deveremos ser exatamente aquele que irá proporcionar ao espírito a vivência necessária à sua evolução, com características indispensáveis ao aprendizado e ao exercício do aprendizado que o ajudará alcançar o objetivo proposto a si mesmo como um Ser evoluindo em direção à perfeição que Deus espera dele.

Nada além ou aquém. Simplesmente procurar vir a ser um Ser de amor.” (1)

o que seria ser farto de justiça

– Fartos porque vamos exercitar o bem e estaremos tentando fazer com que o bem ocorra à nossa volta. Mas é importante que esse processo seja de forma mansa, sem imposições nem agressividade.

o que seria alcançar misericórdia

– Ter compaixão, ou ser misericordioso, é sentir: eu estou em você e você está em mim; eu sinto o que você sente e você sente o que eu sinto. É perceber, com um simples olhar, quando o outro está triste ou alegre. Quando eu sinto uma dor não é só eu quem a sente, sentem todos os que estão conectados pelo sentimento da compaixão. Sentem a mesma emoção, têm a mesma percepção.

o que seria ver a Deus

– diria que é estar em profundo “estado de graça” – sentir-se uno com o Divino. Sentir-se efetivamente imerso na energia de Deus.

o que seria ser pacificador

– Quando conseguimos ter a paz em nossos corações, nós passamos a ser pacificadores, pois refletimos à nossa volta a energia que está contida em nossa alma.

O movimento pela Paz começa dentro de nós e cresce com a vontade de cada um em fazer desse movimento sua maior expressão.

o que seria ser chamado Filho de Deus

– nós já o somos – Filhos de Deus. A questão é: nós efetivamente nos sentimos Filhos de Deus?

– “Somos de Deus

Somos cidadãos do mundo, meros corpos com vida buscando a sua sobrevivência.

Há um determinado momento nessa jornada, no entanto, em que começamos a sentir a necessidade de pensar diferente e nos perguntamos o porquê de estarmos aqui; se precisamos fazer diferente a nossa jornada. As coisas materiais já não nos satisfazem e queremos mais, queremos algo que seja especial e torne a nossa vida mais rica em valores morais, éticos, espirituais.

Nesse momento, começamos a nos questionar se somos só meros corpos com vida em busca de sua sobrevivência. Percebemos que deveremos ser mais do que isto, que o espírito a nos dar vida não é material e, por isso, suas necessidades também não são materiais.

É quando deixamos de ser meros cidadãos do mundo e começamos a nos sentir como fazendo parte de algo muito maior, mais valioso, mais expressivo.

As experiências pelas quais passamos, principalmente a dor, as dificuldades, as perdas, nos levam a reconsiderar nossos valores e conceitos e sentimos a necessidade de nos conectar com o íntimo do nosso Ser onde residem emoções adormecidas pelas nossas ambições e apegos.

É a revalorização da vida. É o sentirmo-nos seres especiais. (…)

É quando verdadeiramente descobrimos que somos merecedores de uma jornada de luz, de amor, bastando que nos empenhemos na reformulação de nossos valores morais, éticos e espirituais, buscando no Evangelho do Mestre a base para o nosso caminhar.

Nós nos conscientizamos de que somos mais do que um corpo encarnado vivendo no Planeta, mais do que um cidadão do mundo.

Nós nos reencontramos com a nossa alma de origem divina, porque reconhecemos que somos de Deus.” (1)

(1) Do livro Reflexões Evangélicas, Elda Evelina, Bookess Editora

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