Por qual razão a arte recebeu este nome?
Uma simples rosa, alguns botões a quererem se mostrar…
Azul suave a pintar o céu…
O verde quase imperceptível a fazer pensar onde as flores surgem em pequenos e suaves movimentos, por dias e dias.
Não só flores, é verdade, neste jardim aqui a se apresentar.
São rosas especiais que se fizeram presentes em minha mente, por horas e dias. E eu a deixá-las a colorir o meu pensar.
Chegou o dia em que me permiti acreditar ser capaz de representar o que minha mente expressava.
Dificilmente conseguiria fazê-lo como se mostravam em meu olhar interior.
Comecei o meu desabrochar da rosa.
Ela meu ponto de partida…
Primeiro como botão.
Depois as pétalas a seu redor.
Depois outras pétalas, como a rosa a se abrir de encanto.
Não poderia ficar sozinha…
Outros botões surgiram, mas não os deixei se abrirem enquanto pintava. Ficariam como simples botões.
Simples? Não creio, teriam a mesma energia da rosa que me encantava.
Galhos e folhas vieram a seguir.
O azul do céu e o verde ao chão surgiram para completar a arte.
Olhei…
Analisei…
Assinei.
Senti como uma bênção. Então…
Jardim Abençoado