Posted por em 13 ago 2021

Estudo oferecido no Grupo da Fraternidade Espirita Irmão Estêvão,

Sede do Paranoá, de forma virtual, em 13-Ago-2021

Folheto (PDF) – Examina-te

“Nada faças por contenda ou por vanglória, mas por humildade.” –

Paulo. (FILIPENSES, capítulo 2, versículo 3.)

Como estamos seguindo no nosso caminhar terreno?

O que nos impulsiona a agir, realizar tarefas:

– o simples fato de as considerarmos necessárias, como obrigações, sem mesmo analisarmos a importância que estas tenham em nossas vidas;

– reconhecermos a importância do que venhamos a realizar, não obstante não nos dedicarmos como sendo algo que tenha validade suficiente para sentirmos prazer no agir;

– ou ainda, sentirmo-nos sensibilizados e reconhecermos a validade das ações, a serem implementadas, para o alcance de resultados benéficos àqueles a serem alcançados pelo nosso trabalho.

Costumamos seguir em frente sem refletir sobre os compromissos e responsabilidades que fazem parte do nosso dia a dia.

 Damos prosseguimento ao nosso viver, sem percebermos serem, nossas tarefas, parte do nosso processo de aprendizado e evolução. Por vezes, nem nos lembramos do que fizemos outro dia, por vezes nem mesmo ontem. Deixamos correr o tempo sem nos atermos ao que nos mobilizou para algumas de nossas atividades, ou as repercussões dessas à nossa volta.

Diz-nos o apóstolo Paulo: Nada faças por contenda ou por vanglória, mas por humildade.

Diante desta afirmativa de Paulo, mais responsabilidade ainda nos é exigida.

Há as atividades em que nos detemos por responsabilidade, seja em família, no exercício profissional ou social. Estas já estão em um contexto de consciência do como devemos proceder – carinho, fraternidade, responsabilidade, compromisso, por exemplo.

Há outras atividades que devemos desenvolver, não mais demandadas por vínculos, como os citados anteriormente. São sim relações decorrentes de um outro tipo sentimento – auxiliar o companheiro menos agraciado por valores materiais em sua jornada, ou mesmo por vivenciarem fragilidades emocionais e dificuldades em relacionamentos sociais.

Nestes casos, ao nos mobilizarmos a auxiliar companheiros de jornada, poderemos nos apresentar como trabalhadores impulsionados por diferentes estímulos:

– sensibilizados por sentimentos nobres – servos do amor e da fraternidade. Nesse particular, sentimento fraterno, com humildade; ou

– sermos tomados pelo sentimento de “vanglória” ou contenda, como alerta-nos o apóstolo Paulo.

Como nos comportamos usualmente ao nos depararmos com irmãos menos favorecidos em suas jornadas terrenas? Conversamos com eles. Buscamos compreender seus sentimentos e fragilidades?

Emmanuel traz um alerta importante no texto “Examina-te” (*):

“Quando praticares alguma ação que ultrapasse o quadro das obrigações diárias, examina os móveis que a determinaram. Se resultou do desejo injusto de supremacia, se obedeceu somente à disputa desnecessária, cuida de teu coração para que o caminho te seja menos ingrato.”

Lembra ainda Emmanuel o oferecer nossa mão fraterna, realizar a tarefa como dever disponibilizado – oportunidade de trabalho gratificante na jornada terrena. Conscientes dos bons propósitos que nos impulsionaram a esta tarefa. Nesse momento, independente de como venhamos a ser interpretados, acolher eventuais observações indevidas, com respeito compassivo, e continuar nossa caminhada, cumprindo nossos deveres da melhor forma que nos for possível.

(*) no livro Caminho, verdade e vida, Emmanuel, por Chico Xavier

Vídeo – Espinho não fere a flor – letra e música de Armando Reis, pela Banda Nova Luz,

fotos e produção de Elda Evelina, com autorização do Armando Reis da Banca Nova Luz – https://youtu.be/wssaUohiQ8E

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