Por qual razão não nos deixamos seguir de forma suave, confiante, sem dores ou conflitos?
É uma angústia que nos faz sofrer e inquietar. Um apertar o coração que nos pesa o peito e não nos permite abrir a janela da alma, como se não merecêssemos o sol que brilha além e colore as folhas, as flores, a terra, as águas e faz brilhar o mundo à nossa volta.
É um processo de culpa que busca o arrependimento e quer fazer voltar e corrigir o que não mais pode ser corrigido, tão-somente transformado, através da própria transformação.
No entanto, a culpa impede que nos transformemos pois, congela a dor da alma e o coração não consegue oferecer o calor do sentimento amor, do autoamor que promove todas as mudanças em nós mesmos.
Se não podemos voltar e corrigir, mas já conseguimos nos arrepender, resta-nos agora seguir em frente, tão somente, e fazer do novo caminhar um movimento de acertos e tentativas de transformação, de autotransformação.
Sermos seres melhores e deixar o coração aquecer nossa alma, abrir as janelas dos sonhos e das realizações, promovendo um novo mundo onde o sol brilha e ilumina os astros no Cosmos, para que mesmo nossas noites tenham seus momentos de luz.