Água que aflita
se contorce,
se estica,
sempre em frente,
potente.
Expressa sua força
contida,
sua dor
sofrida,
ocupando espaços
vazios,
abrindo caminhos
em mares,
em rios.
Sem saber,
sem conhecer
a dor e o sofrer
que impõe a quem,
ao conter sua força,
a fez sofrer
sem perceber.
Poema do livro “Mensagens – Livro X”, de Elda Evelina
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