A dor não deve ser confundida com sofrimento.
Ela é, tão somente, a expressão dos terminais nervosos do corpo diante de algo que o incomoda, física ou emocionalmente.
Ela é um alerta a nos remeter a procurar a causa e tentar trazer ao corpo uma condição ideal de conforto e bem-estar.
Temos o costume de dizer que estamos sofrendo ao sentir uma dor, quando, na realidade, o sofrimento é decorrente do como estamos lidando com a dor, que pode ser física, emocional ou espiritual.
Sofrer é não saber lidar com ela.
Quando percebemos que a dor é um alerta que nos auxilia a buscar equilíbrio para o físico, o emocional e o espiritual, descobrimos que, na verdade, é um despertamento interior para a busca da recuperação do nosso equilíbrio.
Sem a dor nós não teríamos a oportunidade de saber estarmos precisando da cura.
Não é motivo para sofrer, mas para despertar novos olhares sobre nós mesmos, nossas condições físicas, emocionais e espirituais.
A dor é consequência de um distúrbio, o sofrimento é não querer entender e resistir ao despertar que ela proporciona.
A cura se inicia a partir do entendimento e do despertar que nos leva a mudanças e novos caminhos.
Não devemos nos revoltar pela dor, devemos ser gratos por ela estar a nos oferecer a oportunidade de descobrir o que deve ser mudado, transmutado em nosso Ser.