Posted por em 13 set 2014

ImgCapaSite-EvangelhoAmorAudio da palestra proferida por Elda Evelina – A Alma após a morte – Somos Seres imortais

Palestra proferida no Grupo Fraternidade Espírita Irmão Estêvão, em 12 de setembro de 2014

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Somos Seres imortais, nossa verdadeira identidade, neste Universo multidimensional, é o Espírito que dá vida ao nosso corpo e, através dele, assume uma personalidade com valores, compromissos, responsabilidades éticas, particularidades bem específicas, bem como características físicas que nos identificam junto a outros espíritos também vivenciando experiências únicas, com compromissos e responsabilidades que dizem respeito ao processo evolutivo de cada um.

Enquanto neste corpo com que nos identificamos por alguns anos, passamos por vários processos de experiências, aprendizados, conhecimento que nos alavancam na jornada evolutiva, por vezes no sentido que nos oportuniza progresso espiritual, em outros momentos não nos permitimos evoluir e estacionamos, postergando nossa ascensão espiritual, o que nos leva a ter de repetir experiências até que consigamos encontrar o nosso verdadeiro caminho em direção ao que o Mestre nos convida: “Sede perfeitos como perfeito é nosso Pai celestial.” Bem como nos aconselha Paulo em II Coríntios 13:11: “Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.”

Ao longo dessa jornada, o corpo segue seu processo de mudanças. É o desenvolvimento natural, sob o ponto de vista biológico. De uma forma geral, nos primeiros anos de vida percebemos uma evolução, seja intelectual, seja física. Características novas; aumento da nossa capacidade de percepção do mundo à nossa volta. Multiplicação das células, ampliação das nossas possibilidades de realização. Mudanças na nossa personalidade, aquisição de novos valores, aquisição de novas percepções éticas e morais.

É uma escalada ascendente até certo momento.

Quando atingimos um determinado patamar nessa escalada, começa o declínio do nosso corpo e do nosso intelecto. Esse momento é diferente em cada um de nós. Alguns conseguem manter certo vigor físico e intelectual por mais tempo, observando sua capacidade laborativa por longos anos. Outros identificam o declinar de suas capacidades ainda jovens, tendo como referência a idade biológica. Há aqueles que mantêm vigor intelectual, apesar de o vigor físico estar se esvaindo. Em contrapartida, outros mantêm vigor físico, apesar do declínio da capacidade cognitiva e produção intelectual.

Cada um tem a sua própria história, escrita ao longo de séculos, até mesmo de milênios. São experiências as mais diversas, sejam em patamares elevados de realização, ou mesmo de aparente inércia e ilusório declínio espiritual.

Nossa vida, como Seres espirituais, apresenta inúmeras sutilezas das quais nem nos damos conta, mas que exercem intensa influência na nossa jornada visando a evolução espiritual.

Precisamos estar conscientes, no entanto, de que a experiência terrena tem um limite oferecido pelas características do corpo físico que abriga o nosso verdadeiro Ser nessa encarnação. Este limite é determinado não só pelo tipo de vida que escolhemos ter nesta oportunidade, como também pelas escolhas que fizemos ao longo de toda a vida em várias experiências em corpo físico, que são inúmeras, repletas de experiências positivas, bem como de outras que muitas vezes nos fazem desviar de caminhos que nos levariam mais rápido ao nosso objetivo, exercitando a evolução moral e intelectual.

O declínio a que nos referimos traz dificuldades, sejam físicas ou intelectuais, como já dissemos, e na maior parte das vezes não nos sentimos confortáveis com essas limitações, pois gostaríamos de nos manter firmes, vigorosos, ativos, saudáveis, mas este processo é inevitável, a máquina orgânica se desgasta.

Quanto ao desejo que a maior parte de nós têm – o viver fisicamente por muitos anos ainda, além da capacidade que o corpo suporta – provável que não suportaríamos as experiências dolorosas, os processos degenerativos que irrompem a matéria de que é feita nosso invólucro carnal. Chegaria o momento, talvez, de desejarmos a morte libertadora.

A providência Divina é sábia e é imprescindível que tenhamos consciência disso para acolhermos com paciência e compreensão a experiência que nos é oferecida nessa jornada de aprendizado e evolução.

Faz-se necessário refletir sobre o que nos leva a não desejarmos a morte física, o que nos retém psicologicamente no anseio de nos mantermos nessa jornada e não querermos prosseguir nas experiências espirituais que nos aguardariam após o desenlace.

Um dos aspectos que podemos identificar é o medo do desconhecido que nos aguarda. Apesar do conhecimento que nos proporcionam amigos do Plano Espiritual, quanto à vida de além túmulo, muitos ainda não abraçaram essas verdades de forma a aceitá-las como irrefutáveis. O conhecimento ainda se mantém na periferia da capacidade intelectual, mas não se integraram ao arcabouço das verdades reconhecidas como tal.

Pudéramos nós realmente internalizar todo o conhecimento proporcionado pelas experiências compartilhadas pelos amigos do Plano Espiritual. Em sendo assim, perceberíamos a riqueza das oportunidades que ainda estão disponíveis ao nosso aprendizado e enriquecimento intelectual e espiritual em planos sutis, experiências que não nos seriam oportunizadas se aqui ainda permanecêssemos, pois não estariam compatíveis com a existência corporal. Faz-se necessário tenhamos experiência em outras dimensões para que conquistemos melhores condições de nos elevarmos espiritualmente.

Antes de nos apresentarmos em corpo físico, no plano terreno, já vivíamos independente dessa matéria a nós emprestada. Como também, depois de abandonarmos a matéria continuaremos a nossa jornada como se não tivéramos qualquer interrupção, é um continuum, certamente.

Consciente desse processo de renovação constante e de vários renascimentos que promovem condições maravilhosas para o aprendizado e trabalho no bem, iluminados pelo Evangelho do Cristo, precisamos viver de forma a que, chegando o momento do desenlace carnal, este se faça de forma tranquila, sem apegos ou lamentações, com satisfação pela oportunidade de novos reencontros.

Estejamos sempre dispostos à essa conscientização e creiamos, com fé, que o Pai é sábio, justo e bom. A vida que nos é oferecida é a melhor oportunidade que temos para alcançar a iluminação espiritual, exercitando cada experiência como um aprendizado eficaz e promissor.

Somos Seres imortais

Somos Seres imortais, nossa verdadeira identidade, neste Universo multidimensional, é o Espírito que dá vida ao nosso corpo e, através dele, assume uma personalidade com valores, compromissos, responsabilidades éticas, particularidades bem específicas, bem como características físicas que nos identificam junto a outros espíritos também vivenciando experiências únicas, com compromissos e responsabilidades que dizem respeito ao processo evolutivo de cada um.

Enquanto neste corpo com que nos identificamos por alguns anos, passamos por vários processos de experiências, aprendizados, conhecimento que nos alavancam na jornada evolutiva, por vezes no sentido que nos oportuniza progresso espiritual, em outros momentos não nos permitimos evoluir e estacionamos, postergando nossa ascensão espiritual, o que nos leva a ter de repetir experiências até que consigamos encontrar o nosso verdadeiro caminho em direção ao que o Mestre nos convida: “Sede perfeitos como perfeito é nosso Pai celestial.” Bem como nos aconselha Paulo em II Coríntios 13:11: “Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.”

Ao longo dessa jornada, o corpo segue seu processo de mudanças. É o desenvolvimento natural, sob o ponto de vista biológico. De uma forma geral, nos primeiros anos de vida percebemos uma evolução, seja intelectual, seja física. Características novas; aumento da nossa capacidade de percepção do mundo à nossa volta. Multiplicação das células, ampliação das nossas possibilidades de realização. Mudanças na nossa personalidade, aquisição de novos valores, aquisição de novas percepções éticas e morais.

É uma escalada ascendente até certo momento.

Quando atingimos um determinado patamar nessa escalada, começa o declínio do nosso corpo e do nosso intelecto. Esse momento é diferente em cada um de nós. Alguns conseguem manter certo vigor físico e intelectual por mais tempo, observando sua capacidade laborativa por longos anos. Outros identificam o declinar de suas capacidades ainda jovens, tendo como referência a idade biológica. Há aqueles que mantêm vigor intelectual, apesar de o vigor físico estar se esvaindo. Em contrapartida, outros mantêm vigor físico, apesar do declínio da capacidade cognitiva e produção intelectual.

Cada um tem a sua própria história, escrita ao longo de séculos, até mesmo de milênios. São experiências as mais diversas, sejam em patamares elevados de realização, ou mesmo de aparente inércia e ilusório declínio espiritual.

Nossa vida, como Seres espirituais, apresenta inúmeras sutilezas das quais nem nos damos conta, mas que exercem intensa influência na nossa jornada visando a evolução espiritual.

Precisamos estar conscientes, no entanto, de que a experiência terrena tem um limite oferecido pelas características do corpo físico que abriga o nosso verdadeiro Ser nessa encarnação. Este limite é determinado não só pelo tipo de vida que escolhemos ter nesta oportunidade, como também pelas escolhas que fizemos ao longo de toda a vida em várias experiências em corpo físico, que são inúmeras, repletas de experiências positivas, bem como de outras que muitas vezes nos fazem desviar de caminhos que nos levariam mais rápido ao nosso objetivo, exercitando a evolução moral e intelectual.

O declínio a que nos referimos traz dificuldades, sejam físicas ou intelectuais, como já dissemos, e na maior parte das vezes não nos sentimos confortáveis com essas limitações, pois gostaríamos de nos manter firmes, vigorosos, ativos, saudáveis, mas este processo é inevitável, a máquina orgânica se desgasta.

Quanto ao desejo que a maior parte de nós têm – o viver fisicamente por muitos anos ainda, além do que fora concebido para o corpo biológico – provável que não suportaríamos as experiências dolorosas, os processos degenerativos que irrompem a matéria de que é feita nosso invólucro carnal. Chegaria o momento, talvez, de desejarmos a morte libertadora.

A providência Divina é sábia e é imprescindível que tenhamos consciência disso para acolhermos com paciência e compreensão a experiência que nos é oferecida nessa jornada de aprendizado e evolução.

Faz-se necessário refletir sobre o que nos leva a não desejarmos a morte física, o que nos retém psicologicamente no anseio de nos mantermos nessa jornada e não querermos prosseguir nas experiências espirituais que nos aguardariam após o desenlace.

Um dos aspectos que podemos identificar é o medo do desconhecido que nos aguarda. Apesar do conhecimento que nos proporcionam amigos do Plano Espiritual, quanto à vida de além túmulo, muitos ainda não abraçaram essas verdades de forma plena. O conhecimento ainda se mantém na periferia da capacidade intelectual, mas não se integraram ao arcabouço das verdades reconhecidas como tal.

Pudéramos nós realmente internalizar todo o conhecimento proporcionado pelas experiências compartilhadas pelos amigos do Plano Espiritual. Em sendo assim, perceberíamos a riqueza das oportunidades que ainda estão disponíveis ao nosso aprendizado e enriquecimento intelectual e espiritual em planos sutis, experiências que não nos seriam oportunizadas se aqui ainda permanecêssemos, pois não estariam compatíveis com a existência corporal. Faz-se necessário tenhamos experiência em outras dimensões para que conquistemos melhores condições de nos elevarmos espiritualmente.

Antes de nos apresentarmos em corpo físico, no plano terreno, já vivíamos independente dessa matéria a nós emprestada. Como também, depois de abandonarmos a matéria continuaremos a nossa jornada como se não tivéramos qualquer interrupção, é um continuum, certamente.

Consciente desse processo de renovação constante e de vários renascimentos que promovem condições maravilhosas para o aprendizado e trabalho no bem, iluminados pelo Evangelho do Cristo, precisamos viver de forma a que, chegando o momento do desenlace carnal, este se faça de forma tranquila, sem apegos ou lamentações, com satisfação pela oportunidade de novos reencontros.

Estejamos sempre dispostos à essa conscientização e creiamos, com fé, que o Pai é sábio, justo e bom. A vida que nos é oferecida é a melhor oportunidade que temos para alcançar a iluminação espiritual, exercitando cada experiência como um aprendizado eficaz e promissor.

Diz-nos Joanna de Ângelis: “Ciente dessa realidade, vive de tal maneira que, em chegando o momento de abandonares o corpo, possas fazê-lo com tranquilidade e alegria, sem apegos ou lamentações, destituído de saudades ou de ressentimentos.

O indivíduo são as suas aquisições morais ao largo do processo orgânico. Sucedendo-se, uma etapa a outra, em cada fase adquire experiências que o enriquecem, facultando-lhe novas conquistas que incorpora em forma de bênção.”

Viver em paz… um espírito a navegar

                                                                                                             Elda Evelina

Quando estamos a navegar pela vida, em corpo,

Sentindo a presença amiga de quem já foi,

Ou ainda está em planos sutis a navegar,

Conexões mil podem ocorrer,

Coração, mente, espírito a espírito,

Sentimentos de afeição ou de saudade,

Não importa como… importa seja de amor e de verdade.

Sentir o envolvimento, a emoção,

Enlevando nossos corpos e elevando a vibração,

Energias que se encontram e se refletem

Em ondas que flutuam,

Tudo permeiam por onde passam.

É o amor se fazendo agente

Criador e transformador.

Envolvimento de seres a navegar pelo Universo,

Em planos ou dimensões diversas.

Contatos mentais, intuições, afeições,

Criando e transformando

Sentimentos, emoções.

Enlevando o espírito a novos páramos

De luz, de realizações, de bênçãos.

É o amor a fazer-se agente

De uma vida plena, em paz.

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