Posted por em 11 nov 2022

Estudo oferecido no GEAEF

Grupo Educacional e Assistencial Espírita Fraternidade

Folheto divulgado no Facebook do GEAEF – Socorramos-11-11-22-folheto

Como se dá nossas vidas tendo como referência o convívio diário com nossos companheiros de jornada? Sejam parentes, amigos, colegas de trabalho. Independente da frequência com que se dá esses relacionamentos. 

Todos nós apresentamos caraterísticas distintas e, por vezes, tão diferentes que nem nos reconhecemos como fazendo parte de uma mesma família. 

Termos vínculos consanguíneos, até mesmo características físicas bem semelhantes e, ainda assim, pensarmos diferentes, agirmos diferentes, reagirmos também de formas diferentes, mesmo quando somos provocados de maneira semelhante. 

Emmanuel, em seu texto Parentela (Caminho, verdade e vida), faz uma distinção bem clara do significado entre o termo Parentela e o termo Família. Interessante refletirmos um pouco sobre a que se refere o mentor e guia do querido Chico Xavier.

Parentela seria a reunião de Espíritos que ainda não alcançaram entendimento amável entre si. Não conseguiram se ajustar e precisam, nesse encontro no Plano físico, encontrar caminhos que proporcionam o bem viver em comunidade. 

Família é o encontro de Espíritos já avançados nesse processo de convivência harmônica proporcionando, de forma mais equilibrada, relacionamentos saudáveis e benfazejos. 

Em qualquer dessas situações, precisamos ter em mente que o convívio requer tenhamos propósito de manter relacionamentos de forma mais consensual possível.

Muitas vezes somos levados a um rompante que nos deixa chateados pela atitude desequilibrada. Agimos sem pensar.

Em outros momentos, ao querermos ajudar alguém, achamo-nos em condições de aconselhar e encontrar soluções. Ajudar é uma atitude que poderá vir a auxiliar. No entanto, precisamos ter equilíbrio e bom senso no alinhamento de nossas atitudes e procedimentos.

Muitas vezes tomamos partido de uma das partes, eventualmente venhamos a tomar um posicionamento de quem pensa ter as soluções, sem a devida avaliação da situação em questão.

Censuramos sem buscar entendimento da real situação ali encontrada. Achamo-nos em condições de corrigir quando não conseguimos ajustar a nós mesmos.

Esse procedimento virá a criar mais problemas, afastando as pessoas de seu convívio, de amigos muito caros e até mesmo familiares.

Tendo o tema em estudo o título “Socorramos”, devemos tomar como fundamento, do desenrolar do raciocínio, o como “Auxiliar” um companheiro de jornada.

É de bom proceder o buscar entendimento do que ocorre à volta do problema encontrado. Conhecer as causas, o evoluir de eventual desentendimento, as questões levantadas e procedimentos porventura causas de desavenças e impedimentos de se chegar a ajustes e acertos amigáveis e serenos.

Emmanuel diz-nos:

“Situemo-nos aos pés dos problemas em que se encontram e atendamos à prestação do serviço silencioso.”

Podemos refletir a respeito:

A serenidade é excelente companheira no desenrolar da busca das razões do desentendimento ali encontrado.

“Se aparece oportunidade, algo façamos para testemunhar-lhes apreço.

No pensamento, guardemo-los todos em vibrações de entendimento e carinho.”

O respeito e o carinho são ingredientes favoráveis no alinhamento da conversa e na busca por soluções.

“Na palavra, envolvamo-los na benção do verbo nobre.”

As emoções, a energia que trazemos em nós, poderão perturbar a busca pelo entendimento. As expressões resultantes de perturbações emocionais usualmente proporcionam dificuldades para entendimento e bem-estar entre os integrantes nesse processo em andamento.

É de bom alvitre que saibamos escolher as palavras e expressões mais adequadas ao encaminhamento de uma conversa, na tentativa do entendimento para encontro de soluções para as questões levantadas

“Na atitude, amparemo-los quanto seja possível.”

Além das palavras, também importa, e muito, a forma como procedemos no desenvolver das questões em discussão.

Muitas vezes deixamos as emoções tomarem conta de nossas atitudes. Esse procedimento faz com que a maneira como agimos tomem uma forma desajustada e impetuosa, caso nossas emoções emanem energia de mesmo feitio.

“Em todo e qualquer processo de ação, fortalecê-los para o bem é o nosso dever maior.”

Sejamos coerentes com o aprendizado que buscamos, a cada dia, nos ensinamentos do Mestre Jesus.

Busquemos coerência entre o estudar e o aplicar o aprendizado acolhido.

As nossas atitudes perante a vida, e diante de nossos companheiros de jornada, espelham o que realmente trazemos em nós. As atitudes são a expressão da nossa verdade interior. Não há como enganar a nós mesmos e àqueles que partilham conosco a vida e a energia que nos envolve.

A todo momento compartilhamos pensamento, energias, palavras – ainda que não expressas de forma audível. Somos propagadores do que sentimos e do que vibramos.

Ainda que tentemos guardar no recôndito da Alma algum sentimento ou palavras, a vibração, decorrente de qualquer processo interior, é propagada pelos elementos, ainda que muito sutis, à nossa volta.

Se pensamos algo negativo, a energia desse pensar alcança distâncias inimagináveis à nossa capacidade, ainda limitada.

Como também as vibrações essencialmente positivas, proporcionando resultados favoráveis aos ambientes no alcance dessa movimentação de energias.

“Em todo e qualquer processo de ação, fortalecê-los para o bem é o nosso dever maior.”

Agir, pensar, vibrar energias salutares à nossa volta. Promover o bem, seja material ou espiritualmente. Somos responsáveis pelo mundo que “criamos” à nossa volta, em decorrência das vibrações que propagamos. Não é só a pequenas distâncias. Ao vibrarmos fazemos vibrar a matéria à nossa volta que, a partir de então, também fará vibrar os elementos que serão sensibilizados nesse processo.

A ciência hoje comprova o que há algum tempo foi apresentado como teoria.

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