Posted por em 1 nov 2021

A criação, seja em texto, em cores ou formas, requer uma viagem interior. Seja contato com imagens guardadas na memória, a observação de uma paisagem que nos leva a navegar pelo infinito, ou deixar a mente entremear-se por formas e cores, como viajar por sonhos que praticamente nos faz flutuar.

Por vezes, as formas são bem definidas e fáceis de serem identificadas como reconhecidas, ainda que estranhas ou indeterminadas.

Em outras circunstâncias, virão a ser percebidas como inusitadas. Imagens que surgem, ou vão se formando na mente, por vezes devagar, em outros momentos simplesmente se mostram prontas, como decididas e resolvidas como deverão ser.

Em quaisquer dessas circunstâncias, estas artes, ou composições, demonstram a vontade de serem vistas pelos olhos físicos. No entanto, já se definiram de antes, em planos sutis.

O que lhes faltava para concretizarem seu caminhar era o “Olhar” de um Ser sensível o suficiente para ouvir e observar o que lhes fora oferecido na mente. Esta, necessariamente, requer seja sensível o suficiente para perceber planos não físicos, mais ainda, capaz de realizar o intento de quem ou do que se lhes fez realizar.

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