Muitas vezes gostaríamos que outras pessoas pensassem como nós. Parecessem-nos especiais por expressassem sentimentos e escolhas que definimos como ideais.
Não percebemos que o mundo harmônico é resultante de combinações do que nos diferenciam.
Podemos até nos expressar de formas semelhantes, não obstante trazermos em nós características que nos tornam singulares.
A beleza que existe em cada um tem características próprias e nos tornam especiais. A repetição não é prazerosa, o diferente traz alegria, ainda que não percebamos isso de forma consciente.
Uma Mandala, por exemplo, pode parecer uma repetição de imagens, mas é um engano.
Mesmo que sejam imagens idênticas, estão expressas em simetrias, espelhadas; em distâncias iguais a partir do centro, mas em direções opostas e em ângulos diferentes.
Por isso tornam-se belas.
Se assim não fossem, seriam tão somente um desenho ou pintura seriada, mas sem expressão de conjunto.
São formas que se fecham em um círculo, sem começo nem fim.
É um sentimento de continuidade, quase de eternidade.
Todos nós, apesar da individualidade, formamos juntos um todo e, como tal, expressão da completude dos sentimentos, expressões e valores de cada um.
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