Posted por em 13 jan 2023

Para assistir ao video

https://youtu.be/k1c1zQgnZ3U

Estudo oferecido no GEAEF, em 13-01-2023

Folheto (PDF) – 

Porque Deus não nos deu o Espírito de temor, mas de fortaleza, de amor e moderação.” Paulo (II Timóteo, 1:7)

 

O texto de Emmanuel tem como referência palavras de Paulo, como consta de sua carta a Timóteo:

– “Porque Deus não nos deu o Espírito de temor, mas de Fortaleza, de Amor e Moderação.

Como podemos entender as palavras de Paulo? Qual mensagem e ensinamento pretendera oferecer a Timóteo?

Logo no início, o Apóstolo faz referência ao temor, afirmando que “Deus não nos deu o Espírito de temor, mas de fortaleza, de amor e de moderação”.

Afirma que todos somos dotados da capacidade de desenvolver em nós “os dons divinos da fortaleza que é valor moral, do Amor que é serviço incessante no bem e da moderação que define equilíbrio”.

Paulo se utiliza do exemplo de um trabalhador que viria a receber seu salário sem ter desenvolvido, com responsabilidade, a tarefa que lhe foi destinada. Confiante no recebimento, sem esforço.

Se viermos a agir da mesma forma, quanto a não sermos responsáveis na nossa jornada, estaríamos abrindo mão de uma oportunidade importante, essencial para o nosso desenvolvimento intelectual e moral.

As tarefas que nos são oferecidas, ao longo de nossas vidas, têm um papel de grande importância. Entre inúmeras oportunidades, desenvolver em nós qualidades, capacidades intelectuais, competência no exercício das tarefas que eventualmente surgem durante nossa caminhada.

Alerta-nos Emmanuel que poderíamos até mesmo desfrutar de vantagens terrenas, mas viríamos a nos manter na “sombra da ignorância”.

Acrescenta Emmanuel o fato de vir a gerar clima de medo, resultando em nós eventual incapacidade de seguir em frente na busca por novos e importantes caminhos. Precisamos sentirmo-nos fortes e determinados em prosseguir nossa jornada com coragem, amor e moderação “­– talentos estes de que o Senhor te investiu a favor do próprio aperfeiçoamento – seguirás para diante, na Terra, com a luz do coração e a paz da consciência.”

Seguirmos nossa jornada terrena aprendendo lições, exercitando nosso aprendizado da forma que nos é possível e, se observadores ao que nos ocorre, verificarmos se efetivamente aprendemos algumas lições e o quando resistimos às intempéries a que somos submetidos.

Em o livro Medicina da Alma, Joseph Gleber, refletindo sobre dor e sofrimento, nos fala que a dor tem várias procedências e coloca duas em especial para nos proporcionar uma panorâmica sobre o assunto: dor como resultado natural do processo evolutivo e dor-resgate.

Dor como resultado natural do processo evolutivo

É a dor resultante do esforço para superar as imperfeições nas manifestações do nosso temperamento e tendências. A busca pelo nosso melhoramento espiritual e moral.

Queremos progredir moral e espiritualmente. No entanto, sentimo-nos frágeis para vencer deficiências ainda existentes em nosso perfil moral. Surge, então, o sofrimento resultante dessa dor.

Joseph Gleber compara esse processo com o esforço que o verme empreende para vencer os obstáculos desde as entranhas da terra, em direção à luz dos raios de compreensão, compaixão, do amor, da proximidade cada vez maior no exercício do Evangelho em nossas vidas.

Dor-resgate

Ao longo da nossa existência em corpo, cometemos vários deslizes da mais variada ordem. Chega o momento em que tomamos consciência dos nossos erros e, de alguma forma, intencionalmente ou não, somos submetidos a situações que visam a corrigenda necessária.

Somos submetidos a experiências que irão proporcionar oportunidades de reflexão, refazimento de nossas ações, resgate do Ser espiritual que, como disse Jesus certa vez, tem a luz divina em si.

É a ação corretiva da lei da harmonia universal, a que damos o nome de carma ou lei da ação e reação – reajustamento do comportamento humano com a reforma do Ser que promoveu o desequilíbrio.

Muitas vezes ouvimos que para nos elevarmos espiritualmente precisamos sofrer, ou até mesmo que sofrer é sinal de elevação. É um equívoco pensar assim. A dor, ou o sofrimento, são sinais que nos despertam para a consciência de que algo está ou esteve errado conosco, são como indicadores para um caminhar de reconstrução de uma vida que em um passado recente, ou remoto, esteve em desarmonia, por atitudes inadequadas de nossa parte.

As experiências que vivenciamos, se bem conduzidas e bem aproveitadas como aprendizado, certamente irão promover a grande mudança de que necessitamos para acertar o nosso caminhar e alcançar o nosso aprimoramento moral e espiritual.

Lembrando mais uma vez a passagem que Emmanuel nos oferece no estudo sobre os Divinos Dons – ““Porque Deus não nos deu o Espírito de temor, mas de fortaleza, de Amor e de Moderação”. Paulo (II Timóteo, 1:7.)

O andar nos dons do Cristo remete ao entendimento de que precisamos aprender com o Mestre de Amor e da Renúncia.

À medida que aprendemos, focados nos dons do Cristo, e nos aperfeiçoamos, disponibilizamos nosso Ser, o Eu espiritual, a ser ocupado e enriquecido pela Graça Divina.

Lembrando passagem da carta de Paulo – Efésios 4:7

Mas a cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do dom de Cristo.

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