Posted por em 26 abr 2021

Estudo oferecido no GFEIE – Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Estêvão, encontro virtual no Instagram.

Áudio do Estudo (mp3) – Conta de si

Folheto (PDF) – ContaSi -26-04-2021-GFEIE

Emmanuel oferece-nos reflexões interessantes quanto a diretrizes que devemos abraçar, com relação a incumbências por nós assumidas ou a nós oferecidas como oportunidades de trabalho e aprendizados.

Vale refletir sobre alguns comportamentos que podemos observar em muitos de nós.

Nas lides do cotidiano, sejam em ambiente doméstico ou em atividades profissionais, somos chamados a cumprir tarefas.

Algumas destas, podemos até delegar para que sejam compartilhadas as responsabilidades, o que é muito natural.

Devemos refletir, no entanto, quanto à natureza das referidas tarefas. Algumas deverão ser de nossa restrita responsabilidade, considerando o nível de comprometimento existente. Conhecimento, experiência, cuidados na execução. 

Alguns de nós fazem crer terem o poder de gestão que lhes permite repassar responsabilidades, deixando-se tão somente o encargo de observar e orientar, quando não assumem um ar de poder para cobrar, sem ao menos traçar orientações necessárias e cabíveis nessa condução de afazeres.

Precisamos ter consciência e responsabilidade em qualquer das atividades que porventura estejam sob nossos cuidados.

Há situações em que estamos na condição de executores de tarefas. Recebemos orientações de como conduzir nossos afazeres, dos quais deveremos prestar contas quanto ao efetivo término, qualidade da tarefa realizada, cumprimento de prazos requeridos quando do planejamento.

Percebemos muitos de nossos companheiros não se darem conta da responsabilidade assumida quando acolhem para si afazeres.

Por outro lado, há também muitos companheiros que demonstram cuidado e zelo com o que lhes competem realizar.  E, por vezes, incomodam por procurar realizar o trabalho da melhor forma que for possível. Argumentam alguns que estes estariam visando privilégios daqueles aos quais teriam de prestar conta de seus afazeres.

Também há um grupo de companheiros de jornada que se ocupam em atividades outras, boa parte do tempo, e não se detêm em observar e dar-se conta do que lhes compete nos afazeres do mundo. Ficam atentos aos afazeres dos outros, assumindo papel que não lhes compete.

Pretendem corrigir erros de companheiros de jornada, interferir em instituições buscando melhorias que entendem devam ocorrer. Na impossibilidade de encontrar soluções para atendimento das metas almejadas, sentem-se inquietos e insatisfeitos.

Alerta-nos o mentor que alguns querem cuidar dos destinos dos outros, quando deveriam cuidar de si mesmos. 

Diante dessa afirmativa, poderiam alguns perguntar então: por qual motivo teríamos comprometimento com nossa família, nosso trabalho profissional?

Também esclarece ele que, não obstante os companheiros com os quais partilhamos a jornada terrena, bem como as tarefas que se apresentam a serem cumpridas, pertencem ao Supremo Senhor, a nós cabe cumprir metas junto à família, ao lar, e atividades corriqueiras.

A cada um de nós compete cumprir responsabilidades e responder pelos próprios atos.

Seremos compelidos a esclarecer sobre como realizamos as tarefas e o comprometimento na consecução de cada uma delas .

Darmos conta do que nos coube cumprir ao chamamento da existência no plano físico.

Em um outro texto de Emmanuel – Crê e segue – no livro Pão nosso, Cap. 180 -, encontramos:

“Se abraçaste, meu amigo, a tarefa espiritista-cristã, em nome da fé sublimada, sedento de vida superior, recorda que o Mestre te enviou o coração renovado ao vasto campo do mundo para servi-lo.

Não só ensinarás o bom caminho. Agirás de acordo com os princípios elevados que apregoas. 

Ditarás diretrizes nobres para os outros, contudo, marcharás dentro delas, por tua vez. 

Proclamarás a necessidade de bom ânimo, mas seguindo, estrada a fora, semeando alegrias e bênçãos, ainda mesmo quando incompreendido de todos.”

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