Posted por em 14 abr 2014

Pôr do sol - ArraialNo escuro da noite, quando ainda nem percebemos as linhas e os contornos do que nos cerca, nada além do escuro céu, da luz das estrelas e o luar, ainda que por vezes tímido entre as nuvens, eis que surge um suave brilho no horizonte.

Ainda meio envergonhado por haver nos deixado por algumas horas, mas ciente da beleza dos astros noturnos que nos levam aos sonhos e a divagações por entre as estrelas em nossos corações.

Vai se chegando devagarinho, se elevando mansamente ao longe, trazendo os contornos e oferecendo seu brilho a doirar o nosso dia a nascer. Por vezes na mata, outras por detrás dos montes; por vezes em águas doces, outras em salgado mar.

Ao se abrir pleno, iluminando o nosso dia, mostra todo seu esplendor e começa, a partir de então, a deitar-se, mansamente, como quem se inclina para deixar-se dormir.

Mais algumas horas e está ele, o Sol, novamente no horizonte, seja na mata ou nos montes, seja em doces águas ou no salgado mar. Não importa.

Ele segue seu ciclo a mostrar que sempre há a esperança de um novo renascer.

Do livro “Reflexões da Alma II”, Bookess Editora

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