Posted por em 15 set 2017

Olhares inquietos

Gosto muito de pensar sobre os olhares.
Olhar à nossa volta, tentar interpretar o que vemos.
Olhar para nós mesmos, tentar compreender o que sentimos.
Olhar para o céu, tentar identificar os brilhos mais intensos, as formas das nuvens, o sol, a lua, as estrelas…
Olhar para alguém, tentar sentir o que possam estar dizendo seus olhos.
Olhar para as plantas, buscar identificar as cores, seus matizes, as formas e os desenhos formados pelos riscos nas folhas, nas pétalas, nos troncos.
Olhar para os pássaros, deliciar-se com suas cores e o seus cantos.
Olhar para os olhos dos bichos e tentar identificar seus sentimentos: medo, indagação, emoção…
Olhar para uma coruja e procurar entender o seu olhar: fixo, amplo, perscrutante a querer talvez também entender o nosso olhar.
Olhar uma foto e não saber o que representa…
Há fotos assim que nos levam a navegar pelo imaginário.
É um mapa? Pode ser material em lâmina de laboratório? Representa um litoral rochoso? Ou pedras e dunas em região desértica?
Respingos em uma folha de papel?
Não sei.
O que gosto mesmo é de deixar minha mente criativa a buscar olhares sobre coisas que encontro por onde passo.
Se identifico algo que aguça minha curiosidade clico e capturo a imagem. Guardo.
Chego até a buscar o olhar de mais alguém sobre o que registrei e fico esperando que me digam…
Creio que seja…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *