Beija-flor e a flor

Começar o dia buscando ideias para alegrar meu coração.

Um beija-flor surge em minha mente e eu “olho” para ele e me encanto.

Vou em busca do papel e penso como farei para retratar o meu pássaro que veio me dar bom dia em quase sonho.

Pensei em tons degradê de cinzas.

Assim então comecei o meu trabalho.

O beija-flor foi tomando forma. Um risco em preto e depois o esmaecer para o branco, aqui e ali.

O corpo, as asas, “pincelando” suavemente, mas com determinação.

O artista não pode duvidar, tem que seguir em frente com a sua arte sem titubear. Pois seu trabalho é o concretizar de uma ideia, de imagem em mente, ou até mesmo o concretizar de um sonho.

Um beija-flor precisa de uma flor, como seria se não as tivesse ali para acariciá-la e beijá-la?

Ofereço-lhe uma flor, tão colorida como ele mesmo – degradê de cinzas.

Olho para a imagem, ali à frente dos meus olhos, e me lembro de haver algo mais na minha ideia inicial – alguns rabiscos, não aleatório, artísticos. Risco daqui, risco dali, curvas e volteios, deixando minha mão “brincar”. Arte é, ou deveria ser, expressão de alegria.

Pronto… finalizei. Só falta o assinar e assim o fiz.

Fico inquieta por espalhar ao vento o meu trabalho, mas devo guardá-lo por um tempo. Ainda não chegou a hora de mostrá-lo ao mundo. Vou deixar que ele voe, por enquanto, aqui mesmo. (arte realizada em 01-05-2018)