Posted por em 30 dez 2017

Estudo oferecido no GECAM Grupo Espírita Casa do Caminho, em 30-12-2017

Áudio do estudo (mp3) – Mudança de atitude

Folheto distribuído ao público (PDF) – Mudança de atitude (PDF)

Separador-Evange

 

“Possamos nós nascer de novo, todos os dias, em espírito. Deixar os conceitos velhos de lado e adquirir novos valores, deixando surgir o Ser novo e melhor que existe em cada um de nós.”  (Em o livro Evangelho é Amor, Bookess Editora)

O renovar-se pode ser analisado por vários aspectos, entre eles:

– renovação das atitudes  – proposta de um recomeço

– renovação do espírito – elevação moral

Renovação das atitudes

Como normalmente programamos nosso recomeço?

Imprescindível fazermos uma proposta antes de tudo, avaliar experiências vivenciadas anteriormente. O que foi bom e queremos manter? O que gostaríamos de mudar?

Diante de uma primeira ideia a respeito, valeria perguntar: poderia ser uma boa alternativa; estaríamos insistindo em algo que já teríamos tentado e não alcançado êxito?

Não seria prudente nem faria sentido pensarmos em mudanças, seja de atitudes ou de estilo de vida, sem avaliar bem o que queremos e como chegarmos lá.

Algumas vezes temos que tomar decisões rápidas, sem tempo para grandes reflexões. No entanto, na maior parte das vezes temos a oportunidade de parar e meditar sobre nossas propostas, nossos objetivos. Normalmente são essas decisões as mais importantes que temos a tomar.

Assim, deveremos ter um carinho muito especial nesse momento. Aproveitar bem a oportunidade e tentar fazer direito nossas escolhas.

Importante ampliar nossos olhares para o caminhar, encontrar oportunidades de novos aprendizados. Não raro, essas oportunidades vêm acompanhadas de dificuldades, porque muitas vezes ainda não conseguimos aprender sem ter que enfrentá-las.

Não obstante ouvirmos eventualmente que precisaríamos sofrer para evoluir, para crescer espiritualmente, não precisamos nem devemos sofrer. Importante compreender que qualquer que seja a dificuldade ou a dor, ela é nosso instrumento de aprendizado e crescimento espiritual. Para que seja efetiva em nossas vidas, precisamos estar conscientes da sua importância e apreender o ensinamento que ela nos proporciona.

Sofrer é não aceitar ou compreender que a dor é nosso instrumento de evolução. Quando nos conscientizamos da sua importância no nosso processo de crescimento não sofremos, muito pelo contrário, ficamos gratos pelo aprendizado que ela nos oferece.

Renovação do espírito

 “Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” Jo 3-5

Como devemos contemplar a nossa oportunidade de aprender e buscar a nossa evolução?

Muitas vezes sentimo-nos impelidos a buscar o aprendizado, o enriquecimento intelectual. No entanto, nós nos restringimos a isso tão somente, sem nos ocuparmos com o aprendizado espiritual.

Conquistamos várias tecnologias, ampliamos nossos horizontes visando, por vezes, tão só o conhecimento científico. Deixamos de observar, de refletir sobre a razão de estarmos experienciando a oportunidade que é a própria vida – um presente muito especial.

Quando nos sentimos impelidos a conquistar o conhecimento em suas várias faces, buscamos melhorar a nossa capacidade de manter e utilizar esse conhecimento. No entanto, não percebemos que há algo maior, mais representativo nesse vivenciar.

O simples armazenamento desse saber não pode nem deve ser o bastante.

Ele deve ser útil e aplicado no dia-a-dia objetivando a melhoria da qualidade de vida, não só nossa, mas de todos aqueles com quem partilhamos esse momento na eternidade.

Devemos perceber a responsabilidade a nós conferida por termos conseguido obter novos conhecimentos, por termos ampliado nossos horizontes intelectuais.

Se não bastasse isso, temos também, e sobremaneira, a responsabilidade pelas nossas conquistas espirituais.

A busca pela evolução do espírito deverá ser nossa preocupação primeira. Refletirmos sobre o estarmos vivenciando uma oportunidade muito especial.

Qual a razão de estarmos aqui e como poderíamos tornar essa oportunidade o mais útil possível!

O evoluir espiritualmente representa querermos estar bem com o que nos cerca.

O espírito, ao conquistar novos níveis evolutivos, sente a necessidade de ser útil, de compartilhar o que conseguiu amealhar ao longo de sua existência.

É um fator imprescindível para o prosseguimento da sua jornada.  Não consegue sentir-se em paz quando não está sendo útil. O compartilhar passa a ser sua própria razão de ser.

Estar feliz é sentir-se com o dever cumprido. Tentar auxiliar companheiros de jornada para que também busquem a própria evolução. Trazer para perto de si os que se encontram em dificuldades. Oferecer as mesmas oportunidades a que teve acesso ao longo da sua caminhada, utilizando os meios a seu alcance.

É ser um instrumento nas mãos da providência

Elevação moral

Ao longo de nossa caminhada nós procuramos o sentido de estarmos vivenciando a experiência de viver. É sempre uma incógnita que queremos decifrar e, por mais que tentemos, não conseguimos.

Quando encontramos algumas respostas e adquirimos novos conhecimentos abrem-se novas portas e novos horizontes se descortinam à nossa frente proporcionando novas oportunidades e, por consequência, novas indagações e novas buscas.

É um caminho de aprendizado constante. Diz-se que é um movimento em espiral em direção a planos maiores e mais elevados. Temos oportunidades de vivenciar experiências semelhantes a outras do passado, condições de observá-las sob uma nova ótica, aprendendo com elas e reformulando nossos caminhos.

Faz-se necessário sempre estarmos atentos a todas as experiências, observar e refletir. Aprender.

A elevação moral decorre do aprendizado que nos proporciona o observar e o refletir sobre os nossos erros.

Quando nos dispomos a efetivamente aprender e reformular procedimentos, nosso caminhar flui e sentimo-nos mais seguros daquilo que queremos, do que buscamos. As dúvidas, que nos impedem muitas vezes de seguir em frente, perdem a força. Deixam de ser obstáculos e passam a fazer, tão-somente, parte do caminhar.

Em o livro Rumo Certo, Emmanuel alerta-nos quanto a, por vezes, dizermos confiantes Senhor! Eis-me diante de tua vontade!…

Mostra-me o que devo fazer!…”

E quando o Senhor nos revela, por vezes exclamamos:

– Quem sou seu para realizar semelhante tarefa? Não tenho forças.

Sabem que é preciso servir para se renovarem, mas paradoxalmente esperam renovar-se sem servir.”

Importa trazer à reflexão palavras de Emmanuel em o texto A Lição de Natal (Reformador, dezembro/1975): “Começaremos a entender o conteúdo místico do Natal se nos lembrarmos de que o homem está se deslocando em sentido oposto ao de seus interesses transcendentais. Em vez de caminhar para Deus, tenta afastar-se d’Ele, ignorando a Sua vontade e os planos elaborados para nós, no traçado invisível da eternidade.”

Aqui algumas passagens lembradas por Emmanuel em seu texto:

Lucas 1:38 – Maria

“- Eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra.”

Mateus 6:10 – Jesus – Pai Nosso

“Faça-se a tua vontade, assim na Terra como no Céu.”

Mateus 7:21 – Jesus

“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.”

Marcos 3:35 – Jesus

“Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe.”

João 4:34 – Jesus

“Jesus disse-lhes: O meu alimento  é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra.”

João 6:38 – Jesus

“Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.”

Paulo e Estêvão – Paulo

“E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça?”

Emmanuel : “O Natal do Cristo sugere uma revisão de nossas prioridades. É a lição.”

Ano novo, novo ano… simples assim

                                                                            Elda Evelina

Ano novo.

Novo ano.

Simples assim?!

Como ser novo se estamos caminhando há tão longo tempo.

Segundo a segundo, minuto a minuto…

Horas que passam, seguidamente, rápida ou lentamente.

Bom que acolhamos algo como novo sim, com certeza.

Nossos propósitos: novas ideias, novos compromissos que assumimos como em um novo ciclo de vida.

Fazemos retrospectivas, comtemplamos o passado, seja de ontem ou de tão muito distante.

Não importa, pois é importante que se faça.

Se não fizermos ideia do que fizemos… como buscar o novo fazer para buscar um novo realizar?!

O ciclo da vida é cada parcela de tempo, infinitamente pequeno, mas não estamos ainda preparados para lidar com esse tipo de dimensão.

Precisamos do palpável, do mensurável, do concreto, do visível a olhos nus…

Então, por qual razão não acolhermos as divisões de tempo que as convenções nos oferecem?

Que assim seja.

Ano novo.

Novo ano… simples assim.

Mas que não nos cristalizemos nas ideias antigas, passadas.

Busquemos também novas criações que despertem em nós o desejo de desenvolver o nosso Ser.

O Ser melhor, em sendo melhor a cada dia.

Segundo a segundo, minuto a minuto.

Pelas horas que passam, seguidamente, rápida ou lentamente.

Construir um novo olhar, um novo pensar, um novo sentir, um novo realizar.

Um novo modo de amar, verdadeiramente fraterno.

Um sentimento de Paz: interno como também amplamente abrangente.

A envolver a nós mesmos, a aqueles que estão por perto, mesmo outros que nem tanto junto a nós, outros tantos que nem conhecemos ou mesmos não saibamos existirem.

Todos somos parte de uma mesma Humanidade… humanos em unicidade.

Mudemos nosso olhar, nosso pensar, nosso sentir, nosso emocionar, mesmo que creiamos já saber o como fazer.

Podemos e devemos sempre o procurar melhorar.

Sermos maiores do que somos, como Ser. Quem sabe conseguirmos ser gigantes em nosso modo de amar!?

Ano novo.

Novo ano… simples assim.

Assistir ao vídeo em  www.eldaevelina.com/?p=10966

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