Posted por em 3 set 2010

Decora-04-4As referências históricas a respeito de profetas sempre remetem a personalidades com dom da adivinhação.

No entanto, no Evangelho, profeta tem uma significação mais ampla e profunda – aquele que tem como missão instruir os homens e lhes falar sobre os ensinamentos maiores.

É uma missão muito importante, muito especial, à qual deveríamos nos engajar todos nós – sermos porta-vozes das mensagens evangélicas, sermos propagadores dos ensinamentos do Amado Mestre Jesus.

Mais do que meros propagadores por palavras, sermos exemplos vivos desses ensinamentos em todos os momentos através das nossas ações.

Podemos observar muitas vezes pessoas que aparentemente querem nos falar a respeito do Evangelho e dos prodígios do Amado Mestre, enquanto entre nós como Jesus. No entanto, poucas vezes podemos observar essas mesmas pessoas exercitando de forma verdadeira os princípios evangélicos em suas vidas. Essas pessoas são falsos profetas, pois não mantêm a essência dos ensinamentos em seus corações e por isso não conseguem agir como verdadeiros apóstolos do Cristo.

Podemos reconhecer o verdadeiro profeta através de suas ações. Como diz o Evangelho “são as obras que deveis examinar. Se os que se dizem investidos de poder divino revelam sinais de uma missão de natureza elevada, isto é, se possuem no mais alto grau as virtudes cristãs e eternas: a caridade, o amor, a indulgência, a bondade que concilia os corações; se, em apoio das palavras, apresentam os atos, podereis então dizer: Estes são realmente enviados de Deus.” (Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XXI, item 8)

Compaixão para com os que estão na infância espiritual

Aqui uma reflexão importante sobre nossas atitudes diante das pessoas que ainda se mostram infantis na lide evangélica.

Quando observarmos alguém com atitudes não condizentes com os ensinamentos evangélicos, sejamos compassivos. Compassivos sim, mas nunca coniventes. Oremos por esses irmãos compartilhando com ele energias do plano maior para que possam ser sensibilizados pela luz e encontrem seus verdadeiros caminhos.

A não condenação foi um dos ensinamentos que o Mestre nos deixou. Ele sempre demonstrou compaixão por todos aqueles com quem conviveu, crendo na capacidade de cada um encontrar o seu verdadeiro caminho algum dia. A condenação é um sentimento que afasta, que agride. A compaixão, por sua vez, é um sentimento que expressa acolhimento, amparo, amor.

Emmanuel, na mensagem “Meninos Espirituais”, no livro Caminho, Verdade e Vida, diz:

“Jamais prescindamos da compreensão ante os que se desviam do caminho reto. A estrada percorrida pelo homem experiente está cheia de crianças dessa natureza. Deus cerca os passos do sábio, com as expressões da ignorância, a fim de que a sombra receba luz e para que essa mesma luz seja glorificada. Nesse intercâmbio substancialmente divino, o ignorante aprende e o sábio cresce.

Os discípulos de boa-vontade necessitam da sincera atitude de observação e tolerância. É natural que se regozijem com o alimento rico e substancioso com que lhes é dado nutrir a alma; no entanto, não desprezem outros irmãos, cujo organismo espiritual ainda não tolera senão o leite simples dos primeiros conhecimentos.

Toda criança é frágil e ninguém deve condená-la por isso.”

2 Comentários

  1. 31-8-2020

    Olá Elda! Qual foi minha surpresa ao pesquisar o tema para um estudo e o seu site foi o primeiro a aparecer. O conteúdo em muito vai me ajudar na tarefa.
    Obrigada. Continue assim, compartilhando sua parcela profeta. Um abraço fraterno, Eneida/RJ

    • 31-8-2020

      Oi Eneida, fico feliz em ter podido ajudá-la na sua tarefa. Grata pelo comentário. Carinhoso e fraternal abraço.

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