Posted por em 28 ago 2020

Estudo oferecido no Grupo Fraternidade, em 28-08-2020

Folheto publicado no FACE do Grupo Fraternidade (PDF) – Caridade e raciocínio

Vídeo do Estudo – https://youtu.be/UlboBzZq9Fs

Quando falamos em Caridade, nós pensamos em necessidades materiais de outrem.

É muito comum buscarmos, na memória, bens que tenhamos em casa e poderiam estar disponíveis para doar. Calçados, vestuários, utensílios domésticos, roupas de cama, cobertores. Creio que seria o usual no nosso cotidiano.

O Estudo de hoje tem como referência texto de Emmanuel (1), com o título Caridade e raciocínio. O título por si só já nos remete a uma questão muito interessante: precisamos raciocinar para sermos caridosos.

O que poderíamos entender por usarmos o raciocínio para cumprirmos uma tarefa no campo do Amor?

Há vários aspectos a serem abordados aqui.

Emmanuel traz alguns exemplos importantes, não poderia ser diferente, não é?

Em primeiro lugar ele lembra que a Caridade é a “fala” do coração. É sermos sensibilizados por situações que nos remetem a cumprir uma ação beneficente.

As situações mencionadas em sua mensagem são mais direcionadas a prestação de socorro ou atendimentos pontuais, como:

– criança brincando com caixa de fósforos;

– alguém com necessidade de intervenções médicas;

– socorro a pessoas desequilibradas;

– dependência química.

Em qualquer desses casos, a nossa ação seria por amor. No entanto, como agirmos por amor e nossa ação estar fundamentada, também, em considerações na nossa capacidade de refletir e fazer as melhores escolhas, almejando melhores resultados?

No caso da criança com caixa de fósforos:

  1. a) nossa atitude, de imediato, deverá ser retirar das mãos da criança o que poderia causar-lhe riscos, até mesmo de vida. Esta ação deverá ser com tom incisivo, mas também de forma fraterna. A caridade estará presente no Amor pela vida da criança. No Amor pelo aprendizado que deverá ser oferecido a ela, para que se lembre de como nós a orientamos e o quanto queremos que aprenda sobre os perigos e como se desviar deles;
  2. b) relata Emmanuel uma situação em que alguém estaria com uma doença grave, em estágio inicial, quando ainda há chances de recuperação submetendo-se a uma cirurgia. É melhor que acolhamos a tentativa sugerida para que se estirpe o foco da doença, antes que se estabeleça em definitivo;
  3. c) é possível que em outro momento deparemo-nos com alguém desequilibrado emocionalmente. Podemos apresentar duas formas de reagir. Ainda que tenhamos um impulso de auxiliar o demente, precisamos avaliar bem qual decisão a tomar, por mais sensibilizados estejamos diante daquela situação. Importante é refletirmos bem, talvez até buscarmos apoio profissional para o socorro adequado;
  4. c) encontrarmos em nosso caminho, ou convivermos com alguém, que seja dependente químico. Deveremos ter em mente que essa pessoa, além da dependência química, poderá também estar em estágio avançado a ponto de também ter entrado no sistema de tráfico. O melhor a se fazer, neste caso, é o indivíduo ser4 afastado do convívio social, para que seja tratado, possibilitando o retorno à sociedade, já reabilitado.

É sempre muito bom pensarmos de forma positiva em situações que se mostram carentes de soluções. No entanto, há momentos em que as perspectivas exijam providências mais severas, para que o inconveniente não se mantenha. Uma ação para o bem maior.

 

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