Posted por em 19 jul 2020

Alçar voos

Todos nós, de alguma forma, em algum momento, queremos alçar voos. Seja mental, emocional ou até mesmo com nossas próprias Asas. Como se as tivéssemos em nossos corpos.

Fico-me imaginando com Asas. Sentir a liberdade de poder escolher por onde ir, a qualquer momento.

Olho o espaço, seja aquele visível a olho nu, seja o espaço cósmico. Confesso, este último seria a realização de um grande sonho.

Desde a infância eu me imagino “navegando” por entre os astros: planetas, satélites e, principalmente, as estrelas. Àquela época, eu imaginava as estrelas serem as luzes que ficam piscando, iluminando o céu à noite.

Hoje, não sei se me oferecem aquele sonho lúdico. Por certo, proporcionam o mesmo encantamento. Talvez até mais, a ciência oferece novos olhares para esses astros e estrelas.

Sempre encantei-me por obter novos conhecimentos e o Cosmos é uma fonte de novos saberes… por toda a eternidade. Ah! Conhecer o Universo… Como poderia deixar de me sentir iluminada por essa luz – o conhecimento!

Pode parecer este texto não fazer sentido com as imagens e o balouçar das borboletas que o tem como pano de fundo.

É que ofereço aqui o encontro de dois encantamentos… o meu pelas belezas do Cosmos, em texto, e a beleza desse ser lindo que vive a perambular pelos jardins, pousando entre as flores e partilhando suas cores e belos voos com os pássaros e outros seres… em uma arte feita com tanto carinho e em processo, posso dizer, meditativo, pois é assim que elaboro minhas artes, seja em traço, cores, narrativas, poemas ou em vídeos, como este que se faz veículo desta história.

A arte, em todas as suas variações, é a luz que me inspira. Ela “brota” de dentro de mim e se expressa como um Ser a não querer deixar-se guardar indefinidamente.

Ela, a Arte, pulsa de forma incessante. É inquieta dentro da minha mente. Conversa com a Alma que sou em estado sutil. Sinto a conversarem, trocando ideias, emoções, até mesmo alguns segredos que não se deixam conhecer muitas vezes e, nessas ocasiões, me deixam intrigada por não conseguir decifrar o que ocorre no meu âmago mais profundo.

Tenho que me conformar e aguardar o momento em que elas – a Alma e a Arte – se permitam deixar descobrir e me inspirem a expressar as ideias em um simples texto narrativo, ou em forma poética, que não necessariamente deverá ter a forma de poema, poderá ser uma narrativa.

Voltando à Borboleta Preciosa, título da arte que teve seu início como um desenho, feito à caneta. De forma simples, preto no branco, papel de algodão.

Depois, a Arte, que nasceu sem maiores expectativas, “pediu-me” que lhe desse cores. Ela, a Arte, combinada com a Alma que me dá Vida, escolheu de forma ciosa e carinhosa cada cor que deveria ser colhida na caixa das cores.

Não se sentindo completa com as cores, pediu-me um vídeo que lhe desse movimento como a própria Vida.

Senti necessidade de me acumpliciar com elas – a Alma e a Arte – pois não seria carinhoso da minha parte não fazer o que mais me encanta – fazer Arte em vários formatos e expressões.

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