Posted por em 28 ago 2017

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Estamos percebendo que nosso maior patrimônio natural está em perigo. Considerado o maior bioma do Brasil e se estende por mais de oito países da América do Sul.

A maior bacia hidrográfica do mundo – Bacia Amazônica –, constituída pelo maior rio do mundo em volume de água e extensão – Rio Amazonas.

Não só os rios estão em perigo, a floresta, os animais, tanto da terra, do ar, como dos rios.

É um perigo que vem crescendo e fazendo com que nossos corações sangrem e nossos olhos derramem lágrimas não só de tristeza, como também de dor… profunda.

Decisões, ou omissões, que querem apagar o verde das matas, destruir a vida que ali vive. É o impedir que o “Pulmão do Mundo” inspire e expire e que a vida continue em sua exuberância e beleza.

É a arrogância de uma ambição insana.

Como deixar que algo assim venha a ocorrer?

Permitir tal barbárie é como sentir-se conivente… Mas como fazer algo? Sentimo-nos impotentes, sem forças, sem competência para decisões.

Não obstante aqueles que vêm tomando as decisões não tenham competência administrativa, creio que nem mesmo legal para tal proceder.

Não poderia deixar de falar o que pede meu coração.

Momento difícil que me faz sofrer… profundamente.

Há dias em que me sinto muito frágil.

Busco na prece o haurir energias para realizar minhas tarefas mais simples, pois a todo o tempo há uma notícia a quase exaurir minhas forças.

Sei que tais experiências podem e devem ser acolhidas como aprendizados em nossas vidas. Busco compreender desta forma, caso contrário seria impossível suportar. Poderíamos interpretar tais “dores” como as de um parto, para que venham a nascer os “filhos das estrelas”, quem sabe nós mesmos transmutados e iluminados a partir da conscientização que ora nos falta.

Lembro-me de uma fala de Mahatma Gandhi que representa bem o que também sinto:

“Não há um único momento em que eu não sinta a presença de uma testemunha, cujos olhos não perdem nada e com quem eu luto para manter a sintonia.
Vejo tanta miséria e desapontamento todos os dias que, se eu não sentisse a presença de Deus dentro de mim eu já teria me tornado um maluco delirante e meu destino teria sido o rio Hugli.” (em o livro O Caminho da Paz, respostas sobre Amor, Fé e Vida, Mahatma Gandhi, Gente Editora)

Aqui uma amostra dos seres que vivem na Floresta Amazônica. No entanto, não podemos deixar de registrar a importância de tudo isso a todos nós, não só os que vivem no Brasil, ou até mesmo na América do Sul… também aqueles que vivem fora dessa região, com quem partilhamos o ar, a água, a flora e fauna do Planeta…

Anta (Tapirus terrestris)
Araçari-castanho (Pteroglossus castanotis)
Arara-canindé (Ara ararauna)
Arara-vermelha (Ara chloropterus)
Ariranha (Pteronura brasiliensis)
Boto cor-de-rosa (Inia geoffrensis)
Cachorro-vinagre (Speothos venaticus)
Caititu ou porco-do-mato (Pecari tajacu)
Cobra-cigarra ou jequitiranaboia (Fulgora sp.)
Coró-coró (Mesembrinibis cayennensis)
Garça-real (Pilherodius pileatus)
Gavião-real (Harpia harpyja)
Irara (Eira barbara)
Jacaré-açu (Melanosuchus niger)
Jacaretinga (Caiman crocodilus)
Jararaca-cinza (Bothriopsis taeniata)
Macaco-aranha-de-cara-branca (Ateles marginatus)
Mariposa-atlas (Rothschildia sp)
Onça-pintada (Panthera onca)
Pavãozinho-do-Pará (Eurypyga helias)
Peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis)
Saí-andorinha (Tersina viridis)
Sucuri (Eunectes murinus)
Suçuarana (Puma concolor)
Surucucu (Lachesis muta)

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