Posted por em 14 out 2016

EnergiaEstrelas-Familia

Estudo oferecido no GFEIE – Sede do Paranoá, em 14-10-2016

Áudio do estudo (mp3) – Escola das Almas – Família Universal

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Escola das Almas – Família Universal

Quem somos nós, eu, você, nossos amigos, vizinhos e familiares?

Eu sou um espírito que vive aqui e agora como uma pessoa com nome, um corpo físico que me identifica para relações de trabalho, de relacionamentos sociais e de realizações e conquistas intelectuais, espirituais e até mesmo materiais.

Você também pode se colocar assim, como eu.

Neste momento, tive como meus pais aqueles que me oportunizaram cumprir minha jornada terrena no corpo que me abriga – eu espírito.

Em outras jornadas tive outros corpos, com aspectos diferentes dos que hoje me identificam como pessoa. Creio também que você – espírito – passou por oportunidades semelhantes e juntos talvez tenhamos convivido vivenciando experiências que nos levaram a ser o que hoje somos.

Em algumas oportunidades poderemos ter tido relações familiares, sejam consanguíneas ou simplesmente fraternas.

Poderemos até mesmo ter tido desavenças intensas, ou quem sabe termos vivenciado uma amizade profunda.

O fato é que estamos nesta jornada terrena não pela primeira vez, certamente tivemos inúmeras oportunidades as mais diversas e abrigados por uma matéria que nos deu forma física para sermos reconhecidos e mantermos uma convivência de experiências e aprendizados.

Sou um espírito antigo e tive várias “famílias” nesta jornada terrena ao longo de milênios. Quem sabe até em outras “moradas de meu Pai”.

Como posso saber de tudo isso? É só observarmos que não teríamos condições de alcançar sermos o que somos em alguns poucos anos, mesmo que esses poucos sejam cem anos, pois o que isso representa diante da eternidade?

O Eu espírito abriga conhecimentos e experiências rememoráveis que me fortalecem e proporcionam meu caminhar mais firme e seguro, com mais definições do que pretendo e do como posso realizar. Abre-se um caminho de alternativas a partir do meu conhecimento e da minha capacidade de escolha. E se conquistei mais equilíbrio e bom senso, tenho maiores condições de atingir sucesso nas minhas escolhas e realizações.

Hoje alguém pode ser identificado como meu irmão ou minha irmã, minha mãe ou meu pai. No entanto, em outra vivência, é provável que tenhamos tido outros tipos de relação ou até mesmo nem nos termos conhecido como pessoas em experiência abrigadas em um corpo físico.

Diante de tudo isso que trouxe como reflexão, como poderíamos nos perceber como seres espirituais convivendo em um Universo?

Seríamos espíritos independentes, sem vínculos permanentes uns com os outros, já que tivemos experiências de vidas por vezes nos encontrando… Ou não, relacionando-nos… Ou não,  com vínculos afetivos… Ou não, vínculos familiares consanguíneos… Ou não?

Creio que somos, sim, espíritos interdependentes que por vezes se encontram e se relacionam em experiências físicas.

Não obstante nem sempre, ou raríssimas vezes, venhamos a nos encontrar em alguma vivência corporal, fazemos parte de uma grande família – a Família Universal e nosso processo evolutivo passa pela conscientização de que somos um e não partes independentes sem vínculos.

Somos todos irmãos, já que somos filhos do mesmo Pai – o Criador.

Somos, como disse antes, interdependentes, e tudo o que nos ocorre e sensibiliza, também alcança aqueles com quem partilhamos nosso Universo, quiçá pluriverso, considerando a afirmativa, de alguns cientistas, da existência de múltiplos universos.

Jesus, mais do que qualquer um de nós, tinha à época consciência dessa interdependência e da

Nós queremos ser felizes, mas acreditando que a felicidade está nas coisas materiais. Precisamos nos conscientizar de que a felicidade verdadeira está na espiritualização de nossa Alma, através do aprendizado constante e do exercício desse aprendizado.

Parte do texto Família Universal, em o livro Evangelho é Amor  – Reflexões, Elda Evelina, Bookess Editora.

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Convivência

Por vezes, o relacionamento entre as pessoas é algo extremamente complexo. Estão envolvidos muitos fatores que interpõem obstáculos para uma fluência melhor nas trocas de emoções, na exposição de interesses, até mesmo daqueles que não dizem respeito somente a um dos indivíduos envolvidos.

Esses obstáculos se originam, certamente, em vivências anteriores que, por trazerem uma carga de experiências negativas, limitam nossa capacidade de oferecer a outrem o nosso amor, compreensão.

Normalmente temos receio de sermos criticados, de vermos frustradas tentativas de aproximação e, por isso, na maioria das vezes não nos damos oportunidades que poderiam resultar em ricos momentos de evolução e crescimento pessoal.

Inúmeras são as vezes em que, antecedendo uma abordagem de nosso interesse, apresentamos a nós mesmos prováveis problemas a surgirem, criando uma barreira sem nos permitir, sequer, a oportunidade da tentativa.

Somos seres que vivem em sociedade. Não temos vocação para uma vida solitária, à exceção de alguns poucos. Precisamos trocar emoções. O tato é essencial para nossa sobrevivência saudável. Temos que trocar carícias, não necessariamente físicas pois, o olhar é expressivo o bastante para transmitir toda uma carga de emoção, de carinho; as palavras carregam uma força de comunicação importantíssima.

Precisamos aprender a utilizar todo o nosso potencial de expressão, trabalhando nossos limites, medos e, principalmente, nossa excessiva exigência com nossos próprios padrões de comportamento que impedem a naturalidade na forma de nos expormos perante o mundo.

Além de aprender a melhorar nossa forma de ser com relação aos limites que formos incorporando no decorrer de nossas experiências com o outro, seria muito bom que pudéssemos estar atentos à possibilidade de também estarmos sendo geradores de limites, medos e obstáculos em outras pessoas.

Assim, seria excelente colocarmo-nos na condição de observadores tentando sempre oferecer aos outros o que de melhor temos em nosso interior, abrindo canais cada vez maiores de comunicação, fazendo fluir nossa emoção de forma cada vez mais edificante para nosso desenvolvimento pessoal e do grupo a que pertencemos.

Elda Evelina Vieira

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Relações fraternas

Relações fraternas são aquelas em que as pessoas se sentem verdadeiramente irmãs de seus companheiros de jornada, independente dos laços consanguíneos e familiares.

É quando nos irmanamos de forma verdadeira, de coração e alma, com aqueles com quem partilhamos o momento na eternidade, sejam aqueles que estão próximos, sejam outros que vivam distantes e até mesmo os que nem conhecemos. Todos são nossos companheiros com quem podemos aprender e a quem podemos oferecer um pouco de nós.

Quando distantes podemos oferecer o nosso sentimento em forma de energias sutis que irradiamos através do pensamento e da oração. Dessa forma nós nos conectamos de forma amorosa com tudo o que nos cerca e cumprimos parte dos compromissos assumidos.

É nesse convívio de almas que procedemos ao nosso crescimento espiritual e intelectual tão necessários à nossa evolução.

Por que é tão difícil mantermos relações fraternas com nossos companheiros de jornada?

Porque não conseguimos, ainda, manter em nossos corações o verdadeiro sentimento de fraternidade, de amor incondicional.

Não temos, ainda, a percepção de que todos fazemos parte da mesma Humanidade e que nos interagimos constantemente com tudo o que nos cerca.

Somos filhos do mesmo Pai amoroso e, por consequência, somos todos irmãos, independente dos laços consanguíneos que ora nos mantém unidos.

Elda Evelina Vieira

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