Árvores retorcidas,
Movimentos inquietos,
Flores coloridas,
Perdidas pelos cantos,
Lindas de encantos.
Hastes longas, curtas,
Folhas verdes ou vermelhas,
Como a paixão e a esperança.
Pelas formas e pelas cores
Vê-se a luta pela vida.
Incansáveis, destemidas
Raízes a trilhar pela terra
Buscando água nas profundezas.
Surge novo vigor,
Renasce a vida,
Mesmo depois do calor
Intenso do fogo a dilacerar
As entranhas das árvores retorcidas,
Das flores coloridas,
Agora perdidas como cinzas,
Pelo chão enegrecido.
As folhas não mais verdes ou vermelhas.
Mas, em seu íntimo, o cerrado mantém
A paixão e a esperança,
a determinação e o vigor
Que o fazem renascer.
Movimentos inquietos,
Formas retorcidas,
Cores profundas,
Flores de esperança,
Água de vida,
Cerrado de encanto.
Amei toda descrição em especial “Flores de esperança…Água de vida…
Cerrado de encanto”. Parabéns.
Linda homenagem, Elda! A beleza estranha de nosso cerrado é de fato inspiradora! Obrigada!
Abraço grande,
Marilia
ELDA,
LINDÍSSIMA SUA MENSAGEM.
ESPETÁCULO SOMENTE PARA QUEM RESIDE NO CERRADO, ESPECIALMENTE NO DISTRITO FEDERAL.
PARABÉNS !
BARTOLOMEU
Parabéns, prima, uma descrição muito bem feita, de forma poética, das belezas surpreendentes do nosso Cerrado!
Muito especial querida amiga!
Só posso desejar que continue escrevendo textos, versos e que continue desenhando, pintando e criando para continuar enfeitando a vida, tornando-a mais bela e mais suave.