Posted por em 12 dez 2015

capa1-imgdestacada-siteEstudo oferecido no Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Estêvão, sede do Paranoá (DF), em 18-12-12015 – Áudio (mp3) – Importância de caminharmos juntos

Separador-Evange

Como deve ser o nosso caminhar?

Sermos fraternos, acolhedores, compreensivos, tolerantes, consoladores.

É assim que nos ensina o grande Mestre, Ser Crístico, Jesus.

No entanto, como realmente somos no nosso dia-a-dia?

Seres em estágio de aprendizado, em busca da sua essência que existe no seu Eu mais profundo, mas ainda envolvidos por uma espessa camada que esconde o seu verdadeiro Ser. Camada essa que é resquício de sua origem primitiva e que precisa ser rompida para deixar à luz o Espírito iluminado a que se referiu Jesus: sois luzes, fazei brilhar a vossa luz.

Como fazer brilhar a luz que existe no interior de cada um de nós?

Não só fazer brilhar a luz, como fazer com que essa luz possa cumprir a sua tarefa de ser um agente de mudanças no mundo em que vivemos?

Poderão perguntar neste momento, não é só remover a camada densa que a envolve?

Podemos começar a responder assim: não é só remover, mas já é um grande começo.

Como proceder à remoção dessa camada?

Há um caminho que deverá ser seguido para esse processo tão importante.

Primeiro precisamos tomar consciência da existência dessa luz em nós. Acreditar, que em nosso interior há um brilho especial com o qual não fizemos ainda real contato, não é suficiente. Importante que apreendamos o conceito e façamos dele um aprendizado real.

Precisamos acreditar no fato de termos essa luz, ou melhor, sermos seres iluminados, mas que ainda a guardamos meio escondida pelo nosso orgulho, vaidade, intolerância, incompreensão, falta de fraternidade.

O segundo passo é identificarmos qual ou quais características de nossa personalidade está ou estão impedindo que essa luz brilhe à nossa volta.

Quando identificadas, precisamos elencar a prioridade no trabalho com cada uma delas. Com qual devo me comprometer primeiro?

Devemos escolher, no início desse processo, a que nos parecer mais simples de transmutar, de ser transformada no nosso modo de ser.

Por qual razão devemos fazer isso, não seria melhor escolher logo a mais difícil e assim poder promover a minha mudança de uma forma mais rápida?

Não é assim que funciona sob o ponto de vista estratégico.

Se escolhêssemos logo o ponto fraco mais difícil, certamente não conseguíamos trabalhá-lo devidamente e sentiríamo-nos frustrados e ineficientes, o que nos causaria uma grande dor e decepção.

Por isso precisamos escolher o mais evidente e simples, pois que ainda estamos em um patamar espiritual débil e não temos forças e determinação suficientes para enfrentarmos dores profundas.

Precisamos, também, dar um prazo razoável para atingirmos nosso objetivo. Não nos será possível abandonar de pronto um desvio de personalidade que carregamos conosco há muito tempo. Devemos conscientizar-nos de que esse desvio poderá estar conosco, enraizado profundamente, como espíritos seculares ou milenares que somos.

É sempre bom termos senso crítico e equilíbrio na análise do nosso Ser mas, ao mesmo tempo, alimentarmos o nosso autoamor para que possamos manter a nossa capacidade de soerguimento.

A partir do momento em que obtivermos sucesso no primeiro passo nesse processo de autoconhecimento e busca pela autotransformação, o próximo passo será menos difícil e menos sofrido, pois saberemos que somos capazes de alcançar nosso objetivo.

No entanto, no caso de não atingirmos nossa meta no prazo que inicialmente determinamos para nós, não podemos desistir. Talvez seja o caso de termos superestimado nossas condições emocionais. Devemos ampliar um pouco mais o nosso prazo e buscarmos mais confiança e determinação para o atingimento da meta.

Busquemos forças nas palavras do Mestre. Ele sempre acreditou em nós, ofereceu o Seu amor, das mais variadas formas, o caminho a percorrer, e mantém-se conosco incondicionalmente.

Na medida em que consigamos alcançar as metas a que nos propusemos, também conseguiremos ser Seres melhores na sociedade em que vivemos. Em sendo melhores com aqueles com quem partilhamos esse momento na eternidade, estaremos compartilhando a luz que começamos fazer brilhar em nós.

É assim que conseguiremos eliminar a espessa camada de substâncias agressivas que nos impedem de brilhar e de sermos pessoas mais sociáveis, bondosas, fraternas.

Além disso, e por decorrência, seremos luzes no ambiente em que estivermos. Seremos acolhedores e acolhidos, consoladores e consolados, sensíveis às dores dos semelhantes, amáveis e amados.

Esta é a melhor maneira de alcançarmos um meta maravilhosa que é a de caminharmos sempre juntos, sem bloqueios, sem amarras, sem resistências, sem dúvidas, sem desconfiança.

Jesus já nos pediu há mais de dois mil anos: amai-vos uns aos outros como eu vos amei a vós.

Seguindo juntos nessa caminhada nós nos sentiremos seguros, confiantes, seremos mais eficazes no atingimento de objetivos e não estaremos sós, estaremos todos unidos em direção à nossa evolução espiritual. 

 

Separador-Evange

Caminhar com leveza

Paz e luz em nossos corações. Amém

Sentimos imensas dores quando temos que enfrentar dificuldades extremas e não conseguimos vencê-las. É o nosso senso de apego e o nosso ego que não permitem que sejamos tolerantes e compreensivos com a nossa própria existência.

Esses obstáculos e dificuldades nada mais são do que instrumentos de teste e de aprendizado que precisamos enfrentar em nosso caminhar na vida terrena.

Quando sentimos que o nosso caminhar está pesado e difícil, precisamos buscar nas asas da alegria de aprender e na leveza da compreensão de nossas limitações condições de podermos deslizar no caminho, sem precisar dos passos para avançarmos na jornada.

Sentimos o peso do prosseguir porque nossos pés insistem em não prosseguir – é o orgulho e a vaidade a oferecerem resistência e não entendemos que assim não conseguiremos alcançar nossos objetivos. Não percebemos que a vitória está no caminhar com o coração e com a fé.

Precisamos ser leves no caminhar, a leveza que alcançamos com a confiança e com o amor. Quando temos esses valores maiores em nossos corações nós não resistimos e deslizamos pelos caminhos e tudo se torna mais fácil de realizar.

Sejamos leves e confiantes na realização do bem, oferecendo aos nossos companheiros de jornada a compreensão, a tolerância e o amor.

Sem a resistência do orgulho, da vaidade, da intolerância e da incompreensão alcançaremos nossas metas de forma mais célere e eficaz.

Sejamos puros no amor, complacentes com a ignorância alheia, tolerantes nas dificuldades, compreensivos em todas as circunstâncias.

Busquemos momentos diários de reflexão e permitamos a nós mesmos a oportunidade de reformulação de valores.

Sejamos justos e bons em toda e qualquer circunstância e a nós serão oferecidas oportunidades de encontraremos horizontes de luz e de paz.

Um Comentário

  1. 18-12-2015

    … do jeito que gosto: pé no chão! Parabéns!

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