Este foi o caminhar do nome de uma das delícias líquidas do mundo, originalmente chamado de vinho “qahwa” e assim se manteve durante muito tempo, mesmo em outros idiomas (árabe, turco otomano), depois foi classificado como Coffea arabica, pelo naturalista Lineu. Hoje, no Brasil, é chamado simplesmente de Café.
A denominação de vinho, em árabe, deveu-se à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.
A satisfação ao contato com esse vinho começa na Pérsia, no século XVI.
No entanto, antes desse período, no século IX, começou a história do café, sendo originário da Etiópia e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa.
Há uma lenda interessante sobre o café. Havia um pastor chamado Keldi. Ele observou que seus carneiros demonstravam muito mais vigor depois de comer algumas folhas de frutos de uma determinada planta. Ele também experimentou alguns daqueles frutos e sentiu maior vivacidade.
Durante algum tempo as propriedades do café, ou qahwa, foram consideradas contrárias às leis de Maomé. No entanto, não demorou muito o café venceu as resistências até mesmo dos doutores muçulmanos que aderiram à bebida por considerarem-na favorável à digestão, por alegrar o espírito e afastar o sono.
Eu sou suspeita no que se diz respeito avaliar o sabor e falar sobre o prazer de se deliciar um bom café.
Desde muito pequena, sempre acompanhada de meu avô, tomava meio copo de café pelo menos duas vezes ao dia, sem contar o momento do café da manhã, quando me deliciava da mistura do café com leite.
Hoje, não só gosto de tomar um bom café, em seus mais variados sabores. Gosto de enfeitá-los com delicadas peças de decoração, sejam fadas, duendes, gnomos, rosas, plantas de modo geral, mimos especiais. Gosto de ver a xícara de café bem enfeitada, bem como de um bom capuccino decorado. O prazer deve ser completo – do adorno à degustação.
Café
Quem gosta de um bom café?
Eu, certamente,
mas não estou sozinha nesse deleite.
Estou muito bem acompanhada,
Seja de filhos, sobrinhos,
Até mesmo de algumas netas!
Elas, ainda pequeninas,
Já “roubavam” algumas colheradas
Daquele líquido escuro
Nas xícaras da vovó e do papai.
Já vi que algum sorriso apareceu em seu rosto…
No meu já se delineou uma expressão faceira
Lembrando-me do prazer daquelas menininhas
Ao pegarem suas colherezinhas e…
Mergulharem-na nas nossas xícaras e
Tomarem felizes o delicioso café.
Bem, o beber uma xícara de café
Já faz parte do dia-a-dia do brasileiro
Creio que não só dos de nossa terra
Mas de muitos no mundo em que vivemos.
Seu dia já foi criado para homenagens merecidas.
Como o Dia Internacional do café – 14 de abril.
Já que tão especial no Brasil…
Temos também o nosso dia.
Dia Nacional do Café em 24 de maio
Também sou suspeito, acho que aprendi com a mamãe e passei para as filhas rsrs. Bjs
Sempre, desde que me entendo por gente… gosto muito de saborear um café bem forte, sem açúcar – só com afeto -. Não me lembro de ter passado um dia sequer sem tomar o meu cafezinho que considero como a bebida dos deuses…
ELDA,
POUCO SABIA A RESPEITO DA HISTÓRIA DO CAFÉ.
FICO FELIZ PELOS CONHECIMENTOS HISTÓRICOS QUE VOCÊ ME PROPORCIONOU.
PARABÉNS !
BARTOLOMEU