Posted por em 12 fev 2021

Sentimentos de paz interior e de amor deverão estar sempre presentes em nossos corações.

Não é saudável afastarmo-nos da luta do dia-a-dia, porque é nessa luta que conquistaremos as graças que tanto buscamos. É no vivenciar essas lutas, ou melhor, nas vitórias auferidas que alcançaremos nossos objetivos, compromissos que assumimos quando optamos pelas experiências na carne, que ora vivenciamos.

Darmos importância excessiva às dores, dificuldades, obstáculos que vez por outra assumem corpo em nossas vidas é uma forma de intensificar as emoções decorrentes dessa escolha e, por consequência abrirmos portas para processos doentios, trazendo sérias implicações para o nosso corpo e para o nosso espírito, como por exemplo, a angústia, a depressão, debilitação de órgãos dos aparelhos digestivo, circulatório, entre outros problemas.

Aprendemos, com as obras oferecidas pela Doutrina Espírita, que as experiências pelas quais passamos são decorrentes de vivências anteriores, de ações cometidas por nós. São oportunidades para proporcionar novos aprendizados que poderemos partilhar com companheiros de jornada terrena.

As experiências que consideramos difíceis e muitas vezes nos fazem sentir revolta, angústias, desassossego, são, na verdade, oportunidades que nos proporcionam o tão almejado crescimento, nossa evolução espiritual.

As dores, sejam do corpo, sejam da Alma, são oportunidades maravilhosas de exercitarmos o aprendizado que conquistamos ao longo de várias vidas na carne ou em planos mais sutis, bem como de aprendermos mais e evoluirmos intelectual e moralmente.

Por estranho que nos possa parecer, a forma como recebemos e administramos as dores é o nosso balizamento no verificar o quanto a nossa confiança no Pai está presente em nós.

Sabemos o quanto Ele nos ama e só quer a nossa felicidade, o nosso bem. É o Pai amoroso que aproveita todas as oportunidades para nos orientar, mostrar os caminhos mais favoráveis ao atingimento dos nossos objetivos.

Caso resistamos às orientações do Criador – ensinamentos que o Mestre Jesus nos proporcionou -, como também ao aprendizado que a vida nos oferece, na forma de experiências vivenciais, tornaremos mais difícil a nossa jornada.

O acolher de maneira mais branda, consciente das razões que nos levam a determinadas condições de vida e das implicações de nossas escolhas, torna menos sofrida a jornada terrena. Nossas dores serão amenizadas pela certeza de que melhores dias estão à nossa frente, com muita luz e amor. A certeza de que nosso caminhar evolutivo está em franco processo ascendente. À medida que evoluímos moralmente, mais e mais nos permitimos sentir a presença do Criador em nós, fazendo-nos mais próximos a Ele.

Confiemos e deixemos que a paz faça morada em nós. Possamos ser veículos, mediadores dessa paz para o mundo em que vivemos, no exercício do Evangelho.

Onde está a vossa fé?

Elda Evelina Vieira

Vermo-nos assustados

Diante de perturbações,

Pode ser algo que impede

Nossos pensamentos e ações.

Sentimo-nos inquietos,

Pensamentos em desalinho.

Buscamos refúgio em nós mesmos

E não achamos alívio nesse ninho.

Cremo-nos sem condições

De mudar nossa jornada.

As tempestades provocam ilações,

A emoção… desordenada.

No imo das nossas mentes,

Eis que nos desperta perceber,

A lembrança do Mestre,

Luz para nosso viver.

Ele que acalma a tempestade,

Com seu olhar e seu amor.

Faz-se bonança com o seu poder.

Afasta todo temor.

Ao amainar nossos pensamentos,

Ele nos conclama a confiar.

Diante da nossa inquietação.

Em um simples falar

Ao nosso coração…

“Onde está a vossa fé?”

No livro Aprender com o Mestre, sobre o Amor – Vol. III

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