Posted por em 13 mar 2014

Livro abertoInstrumento de saber, o livro é aquele amigo de todas as horas, é só você querer sua companhia e lá está ele, aguardando ser acolhido em suas mãos, envolvido pela energia da inquieta empolgação pela aventura, pesquisa, romance, pelo conhecimento, investigação, viagem pelo imaginário existente em cada um de nós.

No dia dedicado ao Vendedor de Livros não se poderia deixar de prestar uma homenagem ao Ser tão especial que certamente é um apaixonado por este instrumento de saber a que me referi.

Vender um livro não é simplesmente comercializar o objeto livro.

Sentir a necessidade de buscar uma maneira de compartilhar um instrumento tão especial só pode partir de alguém que também é especial.

Observar os olhos das pessoas ao acolher em suas mãos um contador de histórias; um colecionador seja de poesias ou pesquisas.

Encantar-se com os olhinhos de uma criança que brilham ao ver à sua frente imagens encantadoras, desenhadas para o prazer de seus olhos e abertura de suas emoções.

Poder expressar seu modo de ver  para alguém que procura um tema, é abrir sua emoção para iluminar os olhos e abrir o imaginário desse alguém. Também é iluminar-se por ser instrumento de amor pelo que faz.

Ser um Vendedor de Livros pelo prazer de compartilhar conhecimento é fazer-se um instrumento transformador do mundo que o cerca.

E quando digo Vendedor de Livros, não quer dizer somente aquele que em contrapartida recebe valores materiais em troca.

Insiro neste contexto todos aqueles que são distribuidores de histórias, contos, poesias, conhecimentos de todos os tipos, principalmente aqueles que recebem, em troca, o simples olhar iluminado pelo encantamento que o livro pode proporcionar.

3 Comentários

  1. 14-3-2016

    Um semeador de liberdade, renovação para dias melhores.

  2. 14-3-2016

    De fato amiga, é uma profissão tão bem sintetizada em sua mensagem…Gostei quando disse: é ter prazer em compartilhar conhecimento… distribuir contos, poesia, histórias, encantamento… Parabéns a todos eles!

  3. 14-3-2016

    Bela homenagem, Elda! Na juventude, meu marido foi vendedor de livros, para complementar o salário. Nossos filhos eram pequenos e o dinheiro estava sempre curto, embora ele fosse funcionário da Telerj e eu professora (e ainda pensam que só agora há crise neste país). Ele penou muito naquela época, e creio que, de lá para cá, o vendedor que ia de porta em porta tornou-se um ser extinto, não? Mas há os que trabalham nas livrarias, e, claro, sua homenagem vai muito além dos profissionais, estendendo-se a todos que de uma forma ou de outra fazem do precioso conteúdo de um livro uma forma de contato com outros seres humanos. Obrigada pela mensagem!
    Grande abraço,
    Marilia

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